Anápolis
município brasileiro do estado de Goiás / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Anápolis (AFI: [ɐˈnapolis]) é um município brasileiro do interior do estado de Goiás, Região Centro-Oeste do país. Situada no Planalto Central Brasileiro, a 1.017 metros de altitude,[9] possui um clima tropical mais ameno que a capital estadual Goiânia. A cidade está a 50 km da capital goiana e a 140 km da capital federal,[10] fazendo parte de um eixo econômico e populacional que é a maior concentração urbana da região e seu principal polo industrial.[11]
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | anapolino(a) | ||
Localização | |||
Localização de Anápolis em Goiás | |||
Localização de Anápolis no Brasil | |||
Mapa de Anápolis | |||
Coordenadas | 16° 19' 37" S 48° 57' 10" O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Goiás | ||
Municípios limítrofes | Pirenópolis, Abadiânia (N), Gameleira de Goiás, Silvânia (L), Goianápolis, Leopoldo de Bulhões, Terezópolis de Goiás (S), Nerópolis, Campo Limpo de Goiás, Ouro Verde de Goiás e Petrolina de Goiás (O).[1] | ||
Distância até a capital | 48 km | ||
História | |||
Fundação | 6 de agosto de 1873 (150 anos) Criação da freguesia[2] | ||
Emancipação | 15 de dezembro de 1887 (136 anos) Elevada a vila[2] | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Roberto Naves e Siqueira[3] (Progressistas, 2021 – 2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [4] | 933,156 km² | ||
População total (Censo demográfico IBGE/2022[5]) | 398 817 hab. | ||
• Posição | BR: 65° - GO: 3º | ||
Densidade | 427,4 hab./km² | ||
Clima | Tropical com estação seca (Aw) | ||
Altitude | 1 167 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
CEP | 75020-000 até 75145-370 | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010[6]) | 0,737 — alto | ||
PIB (IBGE/2020[7]) | R$ 15 286 792,21 Mil * | ||
• Posição | BR: 64º GO: 2º | ||
PIB per capita (IBGE/2020[8]) | R$ 39 019,61 | ||
Sítio | www.anapolis.go.gov.br (Prefeitura) www.anapolis.go.leg.br (Câmara) |
A população, de acordo com o Censo demográfico de 2022 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 398.817 habitantes.[5] Dessa forma, Anápolis constitui-se no terceiro maior município do estado em população e sua segunda maior força econômica, com um PIB de mais de R$ 14.238,732 bilhões em 2018.[7]
A cidade se firmou como polo industrial, com destaque para o ramo farmacêutico a partir da instalação do Distrito Agroindustrial em 1976.[12] Anápolis foi apontada pela revista Veja em 2010 como uma das Vinte Cidades Brasileiras do Futuro em razão de seu grande potencial logístico.[13] A cidade é cortada pelas rodovias federais BR-153[14], BR-060[15] e BR-414[16], pelas rodovias estaduais GO-222, GO-330, GO-437 e GO-560[17] e pela Ferrovia Centro-Atlântica, sendo ponto inicial da Ferrovia Norte Sul, que está sendo integrada na FCA.
A origem etimológica do nome está ligado a Sant'Ana, cuja capela em louvor a ela foi edificada em 1871 por Gomes de Sousa Ramos, se tornando um fator de agregação da população local — uma homenagem a Dona Ana das Dores de Almeida, que no ano de 1859 passava pelo local e perdeu um dos animais de carga, o qual ao ser encontrado com suas malas de carga espalhadas pelo chão, não conseguiram retirar uma delas do local, justamente uma com a imagem de Sant'Ana, levando Dona Ana a prometer erguer no local uma capela em sua homenagem, promessa cumprida por seu filho Gomes de Sousa Ramos em 1871.[18] O sufixo Polis (πολις) é originário da língua grega e significa cidade.[19][20] Assim, Anápolis significa literalmente cidade de Ana.[21] Este nome foi sugerido pelo deputado Abílio Wolney em 1896 em substituição ao nome Vila de Sant'Anna das Antas, porém só foi adotado oficialmente quando a Vila foi elevada à categoria de cidade em 31 de julho de 1907.[21][22]
Primórdios
O começo da povoação teve início em meados do século XVIII, graças ao movimento de tropeiros na região em direção às lavras de ouro das vilas próximas, como Corumbá e Meia Ponte (Pirenópolis).[10] Os córregos e ribeirões da região ajudavam na movimentação dos tropeiros, provendo lugares de descanso e servindo referência para orientação durante as viagens. Com a exaustão dos veios auríferos, muitos destes viajantes optaram por morar na região, principalmente às margens do Ribeirão das Antas.[23]
O primeiro registro histórico confiável foi feito em agosto de 1819, quando o naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire, em deslocamento entre Bonfim (Silvânia) e Meia-Ponte, hospeda-se na Fazenda das Antas.[24] Em 1824, um conhecido desbravador da região, o marechal português Raimundo José da Cunha Matos, também cita a propriedade em seu diário, fazenda que era encravada no Rio das Antas, nome pela qual a região era conhecida por causa da abundância deste animal nas redondezas.[20] O também francês Conde de Castelnau relata visita à região em março de 1844. O primeiro documento oficial foi redigido em 25 de abril de 1870, quando um grupo de moradores fazem doação de parte de suas terras para a formação do Patrimônio de Nossa Senhora de Sant'Anna.[23]
Fundação
De acordo com a tradição oral sobre a história local, em 1859 Dona Ana das Dores de Almeida partiu de Jaraguá para Bonfim (Silvânia) numa viagem com tropa de burros.[22] Um dos animais levava a imagem de Sant'Anna, de quem era muito devota. Pararam para descansar nas proximidades do Ribeirão das Antas, quando por motivo desconhecido o animal com a imagem da santa sai em desabalada carreira pelas matas da região. Como já anoitecia, na manhã seguinte dona Ana determina aos peões a busca pelo animal, que encontrado, estava com sua carga espalhada pelo chão. Ao tentar recolocar a mala com a imagem no lombo do burro, os peões não conseguiram retirá-la do chão, levando Dona Ana a interpretar o fato como o sinal de que a santa desejava permanecer no local. Faz então a promessa de erguer ou mandar erguer no local uma capela para abrigar a santa, fato este que foi concretizado por seu filho Gomes de Sousa Ramos no ano de 1871.[22][23]
Seu filho Gomes de Sousa Ramos veio para o local em 1870, aos 33 anos, atraído pela fertilidade da terra e pelo clima. Empreendedor, conseguiu dos moradores, devotos de Santa Ana, a doação de terras para a construção da capela e formação do patrimônio.[23] O início da construção da capela se deu no começo de 1871. Já em 1872, um documento pedido a elevação da povoação à categoria de Freguesia, o que correspondia a paróquia, foi redigido pelo e assinado pelo padre Francisco Inácio da Luz, e também por Gomes de Sousa Ramos e mais 265 pessoas. Datado de 2 de maio de 1872, foi encaminhado ao presidente da Província de Goiás, Sr. Antero Cícero de Assis, por Gomes de Sousa, que enfrentou vários dias de viagem a cavalo para entregar o abaixo assinado na capital da província, Vila Boa, hoje Cidade de Goiás. Em 6 de agosto de 1873, o povoado foi elevado à Freguesia através da Lei Provincial nº 514, com o nome de Freguesia de Sant´Anna das Antas,[2][23] desmembrada da Paróquia Nossa Senhora do Rosário.[25]
Emancipação
José da Silva Batista mudou-se para a região das Antas em 28 de fevereiro de 1882, vindo de Meia-Ponte (Pirenópolis) como professor. Zeca Batista, como era conhecido, exercia também o comércio. Nesta época, a Freguesia fazia parte do território da Intendência de Meia Ponte e junto com Gomes de Sousa Ramos, lutam e conseguem a emancipação política e administrativa da Freguesia na categoria de Vila por força da Lei nº 811, de 15 de dezembro de 1887.
Devido a múltiplos obstáculos, sobretudo, pelas dificuldades levantadas pelas autoridades meia-pontenses, pelo advento da Lei Áurea (1888) e pela Proclamação da República (1889), a instalação oficial da Vila só se concretizou em 10 de março de 1892, com José da Silva Batista sendo nomeado presidente da Junta Administrativa da Vila de Santana das Antas.[10] Infelizmente, Gomes de Souza Ramos morrera em 22 de Setembro de 1889 e não viu a concretização de seu sonho. Em um depoimento de 1887, o pernambucano Oscar Leal escreve:[2][23][26]
“ | Antas!... Sepultada no meio do deserto, longe das grandes estradas que ligam a capital goiana às principais praças do sul do Estado a vila ou povoação das Antas, surge à vista do forasteiro, depois que se desce a chapada, em extenso vale, cercado de um mutismo tão belo e sedutor que seria o bastante para ali fundarem um estado os poetas da antiga Babilônia. Na vila das Antas há meia dúzia de pessoas com as quais se pode travar conversação e uma destas é o Sr. José Batista... Consta de duas ruas paralelas que atravessam o largo da matriz, a qual fica situada bem no centro da povoação... Sua população, segundo os meus cálculos na falta de estatística, orça por uns 800 habitantes... Tem umas seis lojas de fazendas mal sortidas e algumas tabernas que vendem fumo, cachaça e mantimentos. O clima é saudável e as águas magníficas. | ” |
Por meio de eleições, em 1893 o povo antense escolheu o primeiro intendente Lopo de Sousa Ramos, e o primeiro conselho municipal, formado por Antônio Crispim de Sousa, Teodoro da Silva Batista, Vicente Gonçalves de Almeida, Floro Santana Ramos, Antônio Batista Arantes e Modesto Sardinha de Siqueira. Já contando com autonomia administrativa e base territorial, a Vila de Santana das Antas foi elevada à categoria de cidade pelo Decreto-Lei nº 320 de 31 de julho de 1907, assinado pelo então presidente do estado de Goiás, Miguel da Rocha Lima, passando a ser denominada de Anápolis, sendo considerado hoje, de forma errada, como a data natalícia da cidade.[2][27] Na verdade, a vila passou a ter independência político e administrativa em 15 de dezembro de 1887, quando foi transformada em Vila de Santana das Antas, instalada em 10 de março de 1892.[2][28]
Através do pioneirismo de Francisco Silvério de Faria e do engenheiro Ralf Colleman, a cidade passa a contar com a energia elétrica em 9 de janeiro de 1924, sendo a primeira cidade do estado a contar com este benefício[29]. A instalação do telégrafo deu-se em 1926, a ferrovia chegou em 7 de setembro de 1935 e os telefones em 1938. Em 1927 foi fundado o Hospital Evangélico Goiano, pelo médico e missionário evangélico pernambucano de origem inglesa, Dr. James Fanstone, sendo na sua época a mais moderna instituição de saúde do centro-oeste brasileiro.[30] Em 1939 foi fundado o Hospital Nossa Senhora Aparecida e em 1943 surge o primeiro bairro, o Jundiaí, lançado pela Companhia Imobiliária de Anápolis, de Jonas Duarte, Plácido de Campos e José Cândido Louza.[28][29]
Anápolis está localizada a 53 quilômetros da capital de Goiás, Goiânia e a pouco mais de 130 km da capital federal, Brasília.[31]
Considerada um dos maiores entroncamentos rodoviários do país, a cidade é ligada à Goiânia pela rodovia duplicada BR-060/153, a Brasília pela duplicada BR-060, ao norte do país pela BR-153, à cidade de Nerópolis pela GO-222, à cidade de Leopoldo de Bulhões pela GO-330, à cidade de Corumbá de Goiás pela BR-414 e à cidade de Gameleira de Goiás pela GO-437.[32] É o terceiro maior município em população do estado de Goiás. Faz parte da região do eixo Goiânia-Brasília, considerada a mais desenvolvida da Região Centro-Oeste.[33]
O município limita-se ao norte com o município de Pirenópolis, a leste com os municípios de Gameleira de Goiás e Abadiânia, ao sudoeste com o município de Silvânia, ao sul com os municípios de Leopoldo de Bulhões, Terezópolis de Goiás e Goianápolis e a oeste com os municípios de Nerópolis, Campo Limpo de Goiás e Ouro Verde de Goiás.[1] Pelo seu territórios passam os ribeirões João Leite, Ribeirão das Antas, Piancó e Padre Sousa, dentre outros.[34]
Relevo
Anápolis está situada numa região chamada de "Planalto do Alto Tocantins-Paranaíba", subunidade no Planalto Central brasileiro.[35][36] Latossolos, isto é, solos minerais e homogêneos,[37] predominam tanto nas regiões mais planas quanto onde o relevo é mais acidentado.[36]
Em geral, o terreno do município é caracterizado por planos ligados por rampas, o que traz uma imagem relativamente ondulada e acidentada, com a altitude variando entre 1.000 e 1.200 metros,[36] sendo a altitude média geralmente fixada em 1.017 metros.[9] Predominam declividades entre 5% e 15%.[35] A maior parte do território do município possui um relevo medianamente dissecado com potencialidade erosiva fraca. Apresenta formas convexas associadas a formas tabulares amplas.[36]
Clima
O clima do município é tropical com estação seca (Köppen Aw).[38] Como Anápolis está em uma altitude elevada, as temperaturas são mais amenas.[39][40]
A temperatura, ao longo do ano, oscila entre mínima média de 18 °C e máxima média de 28 °C.[41] Existem duas estações distintas; a da seca, que coincide com o período de temperaturas menores,geralmente de abril a setembro, e a das chuvas, que coincide com o verão.[35] Sendo assim, os meses de agosto e setembro são muito secos e costumam ser quentes, apesar do inverno e as primeiras chuvas após o tempo de seca chegam com a entrada da primavera, variando de um ano para o outro.[35][41] As temperaturas mínima e máxima absoluta foram de 2 °C e 37 °C, respectivamente.[41]
A umidade relativa do ar tem uma variação sazonal. A média mensal fica em torno de 50 a 60% nos meses mais secos (que pode chegar a meados de 20%), mas no período das chuvas ultrapassa a 80%.[42]
Dados climatológicos para Anápolis (1981-1990) | |||||||||||||
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Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Temperatura máxima recorde (°C) | 33,3 | 32,5 | 32 | 32 | 31 | 36,5 | 32 | 33,5 | 35 | 34,5 | 37 | 32,5 | 37 |
Temperatura máxima média (°C) | 26,6 | 27,7 | 27,6 | 28,1 | 27,7 | 27,0 | 26,8 | 28,4 | 29,2 | 28,2 | 27,3 | 27,6 | 27,7 |
Temperatura mínima média (°C) | 19,1 | 19,3 | 19,6 | 19 | 17,5 | 15,5 | 14,9 | 16,5 | 18 | 18,7 | 18,7 | 18,9 | 18 |
Temperatura mínima recorde (°C) | 16 | 15,5 | 14,5 | 5,1 | 7 | 4 | 6,5 | 8 | 11 | 14,3 | 14,5 | 14,5 | 4 |
Precipitação (mm) | 280,7 | 165,9 | 262,5 | 114,9 | 42,6 | 6 | 13,5 | 48 | 47,6 | 124,9 | 153,9 | 205 | 1 465,5 |
Fonte: ICEA[41] 10 de julho de 2013 |
Vegetação
A cobertura vegetal do município está quase que totalmente descaracterizada pela ação do homem.[43] Cultura de cereais, como arroz, milho, café e a formação de pastagens para alimentação do rebanho bovino, substituíram muito da formação vegetal original.[44]
O município localiza-se em uma área de tensão ecológica, ponto de contato entre o cerrado e a região da mata.[43] O cerrado, predominante a leste, tem dois típicos básicos de cobertura: o cerrado propriamente dito e o campo cerrado.[35][43]
A Flora da região dos campos cerrados é formada principalmente por jacarandá, peroba-branca, quina-do-campo, aroeira, pequi e lobeira Na região de mata, destacam-se o angico, o amarelão ou garapa, o ipê-amarelo e o ipê-roxo, algumas espécies de palmeiras e a taboca.[45] A mata ciliar ou de galeria, que acompanha as margens dos córregos, possui palmitos, buritis, samambaias e imbaúbas, entre outras plantas.[46]
Hidrografia
Embora não exista nele nenhum rio caudaloso, nascentes na região do município de Anápolis levam águas para as bacias do Rio Paraná, Tocantins e Araguaia, com importância para a Platina e a Amazônica e do Rio São Francisco.[35] São dezenas de córregos e ribeirões com pequeno volume e água, muita vezes estreitos e encachoeirados, que não podem ser utilizados para navegação. Durante o período das chuvas, costumam transbordar, muito embora o volume de água que possuem seja pequeno.[34]
Crescimento populacional | |||
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Censo | Pop. | %± | |
1872 | 3 000 | ||
1890 | 6 453 | 115,1% | |
1900 | 6 296 | −2,4% | |
1920 | 16 037 | 154,7% | |
1940 | 39 148 | 144,1% | |
1950 | 50 338 | 28,6% | |
1960 | 68 732 | 36,5% | |
1970 | 105 121 | 52,9% | |
1980 | 179 973 | 71,2% | |
1991 | 239 047 | 32,8% | |
2000 | 288 085 | 20,5% | |
2010 | 334 613 | 16,2% | |
2022 | 398 817 | 19,2% | |
Fonte:IBGE[47][48][49][50][5] |
Em população, Anápolis é a 3ª maior cidade goiana e a 67ª maior do país, porém possuidora da 44º maior frota de veículos, com 233.681 veículos registrados em junho de 2014, o que tem levado a problemas de trânsito nos horários de pico.[52] A cidade recebeu ao longo de sua formação migrantes de várias regiões do país, em especial mineiros, paulistas, paranaenses e gaúchos, além de imigrantes de origem libanesa, síria, turca, italiana e japonesa, principalmente.
Religião
Segundo o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010 56,84% da população do município era católica romana, 34,44% eram evangélicos, 5,15% não tinha religião, 1,37% eram espíritas, 0,55% Testemunhas de Jeová, 0,77% outras religiosidades cristãs (que incluem Igreja Católica Apostólica Brasileira, Igreja Ortodoxa, mórmons e outras) e 0,79% de outras religiões.[53]
Protestantismo
Dentre as denominações protestantes em Anápolis, a maioria da população é pentecostal, cerca de 21,31%. Os presbiterianos constituem 1,95% da população do município, 0,85% são batistas, 0,66% adventistas, 0,13 os demais grupos protestantes (luteranos, congregacionais e metodistas) e 9,51% não possuem denominação.[53]
As Assembleias de Deus são o maior grupo pentecostal, com 11,68% da população, seguida pela Igreja do Evangelho Quadrangular com 2,91% e Igreja Universal do Reino de Deus com 0,81%.[53]
Distritos e povoados
O município conta com quatro distritos e dois povoados:[54]
- Distritos
- Souzânia - É o distrito mais antigo de Anápolis, foi criado pela Lei Municipal nº 45 de 3 de agosto de 1903, com o nome de "Boa Vista das Trahyras", depois teve seu nome alterado para Aracati e finalmente em 1943 recebeu o nome de Souzânia, em homenagem a diversos integrantes da família de Gomes de Souza Ramos que lá residiam.[55]
- Interlândia[56]
- Joanápolis
- Goialândia
Bairros
- Adriana Parque
- Alto da Bela Vista
- Alvorada
- Anápolis City
- Andracel Center
- Anexo Antônio Fernandes
- Anexo Bom Sucesso
- Anexo Frei Eustáquio
- Anexo Itamaraty
- Anexo Maracanazinho
- Antônio Fernandes
- Bandeiras
- Batista
- Boa Vista
- Bom Sucesso
- Calixtolândia 1ª Etapa
- Calixtolândia 2ª Etapa
- Campos Elísios
- Chácaras Americanas
- Chácaras Atibaia
- Chácaras Boa Vista
- Chácaras Colorado
- Chácaras de Recreio Mansões do Planalto
- Chácaras Jonas Duarte
- Chácaras Vale das Antas
- Cidade Jardim
- Cidade Universitária
- Condomínio Alphaville Anápolis
- Condomínio Residencial Belas Artes
- Condomínio Residencial Gaudi
- Condomínio Residencial Grand Trianon
- Condomínio Residencial Villa Lobos
- Condomínio Terras Alpha Anápolis
- Condomínio Vale dos Pássaros
- Conjunto Habitacional Esperança II
- Conjunto Habitacional Filostro Machado Carneiro
- Conjunto Habitacional Vila União
- Conjunto IAPC
- Conjunto Raul Balduíno
- Residencial Vila Feliz 1ª Etapa
- Conjunto Residencial Vila Feliz 2ª Etapa
- Conjunto Vila Verde
- DAIA
- Dom Pedro II
- Estância Vale das Brisas
- Frei Eustáquio
- Granjas Santo Antônio
- Itamaraty 1ª Etapa
- Itamaraty 2ª Etapa
- Itamaraty 3ª Etapa
- Itamaraty 4ª Etapa
- Jardim Alexandrina
- Jardim Alvorada
- Jardim América
- Jardim Ana Paula
- Jardim Arco Verde 1ª Etapa
- Jardim Arco Verde 2ª Etapa
- Jardim Bandeirante
- Jardim Bela Vista
- Jardim Bom Clima
- Jardim Calixto
- Jardim das Américas 1ª Etapa
- Jardim das Américas 2ª Etapa
- Jardim das Américas 3ª Etapa
- Jardim das Oliveiras
- Jardim das Samambaias
- Jardim Diana
- Jardim dos Ipês
- Jardim Esperança
- Jardim Europa
- Jardim Flor de Liz
- Jardim Goiano
- Jardim Gonçalves
- Jardim Ibirapuera
- Jardim Itália
- Jardim Luzitano
- Jardim Nações Unidas
- Jardim Palmares
- Jardim Petrópolis
- Jardim Primavera 1ª Etapa
- Jardim Primavera 2ª Etapa
- Jardim Progresso
- Jardim Promissão
- Jardim Santa Cecília
- Jardim Santana
- Jardim São Paulo
- Jardim Silveira
- Jardim Suiço
- Jardim Tesouro
- Jardim Vera Cruz
- Jibran El Hadj
- JK Nova Capital [57]
- JK Setor Oeste
- Jóquei Club
- Jundiaí
- Lapa
- Las Palmas
- Loteamento Guanabara
- Loteamento Novo Jundiaí
- Loteamento Residencial América
- Loteamento Residencial Verona
- Loteamento Residencial Victor Braga
- Bairro de Lourdes
- Manoel Domingos
- Maracanã
- Maracananzinho
- Nossa Senhora Aparecida
- Nova Alexandrina
- Nova Vila Jaiara
- Novo Paraíso
- Olhos D'Água
- Paraíso
- Parque Brasília
- Parque Brasília 2ª Etapa
- Parque Calixtopolis
- Parque Calixtopolis 2ª Etapa
- Parque das Nações
- Parque das Primaveras
- Parque dos Pirineus
- Parque Iracema
- Parque Michel
- Parque Residencial Ander 1ª Etapa
- Parque Residencial Ander 2ª Etapa
- Parque Residencial das Flores
- Parque São Conrado
- Parque São Jerônimo
- Parque São João
- Polocentro 1ª Etapa
- Polocentro 2ª Etapa
- Privê Lírios dos Campos
- Recanto do Sol
- Residencial Aldeia dos Sonhos
- Residencial Alfredo Abrahão
- Residencial Alphaville
- Residencial Ana Caroline
- Residencial Anaville
- Residencial Araguaia
- Residencial Araujoville
- Residencial Arco-Íris
- Residencial Ayrton Senna
- Residencial Boa Esperança
- Residencial Buritis
- Residencial Caminho das Águas
- Residencial Centenário
- Residencial Cerejeiras
- Residencial Cidade Industrial
- Residencial Copacabana
- Residencial do Cerrado 1ª Etapa
- Residencial do Cerrado 2ª Etapa
- Residencial do Trabalhador
- Residencial Dom Emanoel
- Residencial Dom Felipe
- Residencial Flamboyant
- Residencial Flor do Cerrado
- Residencial Florença
- Residencial Gabriela
- Residencial Geovanni Braga
- Residencial Girassol
- Residencial Gran Ville 1ª Etapa
- Residencial Gran Ville 2ª Etapa
- Residencial Ildefonso Limírio
- Residencial Ipanema
- Residencial Itatiaia
- Residencial Itororó
- Residencial Jardins do Lago
- Residencial Leblon
- Residencial Marla Cristina
- Residencial Mônica Braga
- Residencial Monte Sinai
- Residencial Morada Nova
- Residencial Morumbi
- Residencial Nova Aliança
- Residencial Novo Mundo
- Residencial Palmeiras
- Residencial Paris
- Residencial Portal do Cerrado
- Residencial Reny Cury
- Residencial Rio Jordão
- Residencial Rose's Garden
- Residencial San Marco
- Residencial Santa Cruz
- Residencial Santo Antônio
- Residencial Santo Expedito
- Residencial São Vicente
- Residencial Shangrilá
- Residencial Sol Nascente
- Residencial Sun Flower
- Residencial Tangará
- Residencial Terezinha Braga
- Residencial Vale do Sol
- Residencial Vale dos Pirineus
- Residencial Valência
- Residencial Veneza
- Residencial Villa Bella
- Residencial Virgínia Correa
- Reverendo Archibald
- Santo André
- Santo Antônio
- Santos Dumont
- São Carlos
- São Carlos 2ª Etapa
- São João
- São José
- São Lourenço
- São Sebastião
- Setor Bougainville
- Setor Central
- Setor Escala
- Setor Industrial Aeroporto
- Setor Industrial Munir Calixto
- Setor Lago dos Buritis
- Setor Residencial das Rosas
- Setor Residencial Jandaia 1ª Etapa
- Setor Residencial Jandaia 2ª Etapa
- Setor Residencial Pedro Ludovico
- Setor Santa Clara
- Setor Sul 1ª Etapa
- Setor Sul 2ª Etapa
- Setor Sul 3ª Etapa
- Setor Sul Jamil Miguel
- Setor Summerville
- Sítio de Recreio Jardim Boa Vista
- Sítio de Recreio Recanto Mansões
- Sítios de Recreio Americano do Brasil
- Sítios de Recreio Estâncias Vila Rica
- Sítios de Recreio Vale das Laranjeiras
- Sítios Recreio Denise
- Setor Tropical
- Vila Brasil
- Vila Calixto Abrão
- Vila de Lourdes
- Vila Dom Bosco
- Vila Dona Maria
- Vila dos Oficiais
- Vila dos Sargentos
- Vila Esperança
- Vila Fabril
- Vila Formosa
- Vila Goiás
- Vila Góis
- Vila Gonçalves
- Vila Harmonia 1ª Etapa
- Vila Harmonia 2ª Etapa
- Vila Industrial
- Jaiara
- Vila João Luiz de Oliveira
- Vila João XXIII
- Vila Jussara
- Vila Mariana
- Vila Miguel Jorge
- Vila Moreira
- Vila Norte
- Vila Nossa Senhora D´Abadia
- Vila Nova Jayara
- Vila Operária
- Vila Popular Munir Calixto
- Vila Residencial Pedro Ludovico
- Vila Santa Helena
- Vila Santa Izabel
- Vila Santa Maria
- Vila Santa Maria de Nazareth
- Vila Santa Rita
- Vila Santa Rosa
- Vila Santa Terezinha
- Vila Santana
- Vila São João
- Vila São Joaquim
- Vila São Jorge
- Vila São José
- Vila São Vicente
- Vila Sul
- Vila União
- Viviam Parque 1ª Etapa
- Viviam Parque 2ª Etapa
Municípios desmembrados
Da área territorial anapolina, desmembraram-se os seguintes municípios:
- Goiânia, parte do território, através do decreto nº 327, de 2 de agosto de 1935[58]
- Nerópolis emancipado em 3 de agosto de 1948[59]
- Brazabrantes emancipado em 14 de novembro de 1958[60]
- Damolândia emancipado em 14 de novembro de 1958[61]
- Goianápolis emancipado em 14 de novembro de 1958[62]
- Nova Veneza emancipado em 14 de novembro de 1958[63]
- Ouro Verde de Goiás emancipado em 1 de outubro de 1963[64]
- Campo Limpo de Goiás emancipada em 21 de julho de 1997[65]