Analogia do relojoeiro
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A analogia do relojoeiro é um argumento teleológico através do qual se tenta demonstrar que a natureza (i.e. o universo) foi criada por uma inteligência superior (como Deus). A analogia, que data de Cícero, é mais famosa pelo trabalho Natural Theology do teólogo e clérigo anglicano inglês William Paley a começos do século XIX. Segundo esse argumento, todo desenho implica um desenhista. A analogia é usada para sustentar alguns argumentos teleológicos, mas passou a ser menos utilizada desde a proposição da seleção natural por Charles Darwin. Ainda é defendida por proponentes do Desenho Inteligente.
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Janeiro de 2019) |
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A analogia do relojoeiro consiste na comparação da complexidade da natureza que nos rodeia com um relógio: ao observar este, conclui-se que a sua complexidade é indício da existência de um ou vários relojoeiros; em consequência, o universo também foi criado por um 'Criador'.
Ao comparar uma pedra a um relógio, concluiu que "o relógio requer um projetista: que, em algum tempo e em algum lugar, tem de ter existido um artífice, ou artífices, que o fez com o propósito para o qual descobrimos que ele realmente responde; que compreendia a construção do relógio e projetou o seu uso".
Por isso, Paley acreditava que, da mesma maneira como o relógio sugeria um relojoeiro, também o projeto das coisas vivas sugeria um projetista. Embora acreditasse em um deus que fez todas as coisas, o deus dele era um hábil projetista que, agora, está distante de sua criação.