Atomismo lógico
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Atomismo Lógico é uma denominação criada por Bertrand Russell, na década de 1920, para definir suas próprias elaborações filosóficas nos campos da linguagem e da teoria do conhecimento, implicando uma diversidade de teses que podem ser reduzídas à concepção básica de que é possível e desejável analisar a estrutura lógica da linguagem determinando 'átomos' linguísticos enquanto unidades fundamentais de análise. O atomismo lógico supõe uma identidade estrutural entre a linguagem e a realidade extralinguística que justificaria a viabilidade e o valor de tal reducionismo. A estrutura lógica da linguagem não coincide, porém, com a estrutura gramatical cotidiana - seu desvelamento exige igualmente um processo analítico.[1]
O atomismo lógico é uma tese filosófica de ampla circulação na Filosofia Analítica. Seus principais expoentes, além de Russel, foram Ludwig Wittgenstein e Rudolf Carnap.[carece de fontes?]