A Batalha de Filipos foi a batalha final da Guerra Civil dos Libertadores, travada entre as forças de Marco Antônio e Augusto, do Segundo Triunvirato, e as forças dos assassinos de Júlio César, conhecidos como "liberatores", liderados por Marco Júnio Bruto e Caio Cássio Longino, em 42 a.C. em Filipos, na Macedônia romana. Os triúnviros declaram que esta guerra tinha por objetivo vingar a morte de Júlio César, em 44 a.C., mas a causa subjacente foi o já extenso conflito entre a facção conservadora do Senado Romano, chamada de optimates, e a facção popular, conhecida como populares.
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A batalha foi travada em dois combates distintos na planície a oeste da antiga cidade de Filipos. O primeiro ocorreu na primeira semana de outubro; Bruto enfrentou Otaviano enquanto as forças de Marco Antônio lutaram contra as de Cássio. A princípio, Bruto conseguiu forçar o recuo de Otaviano e chegou a invadir seu acampamento. Porém, mais ao sul, Cássio foi derrotado por Antônio e se matou depois de ouvir notícias (falsas) de que Bruto também havia perdido. Bruto conseguiu reorganizar o exército de Cássio e os dois lados ordenaram um recuo para seus respectivos acampamentos com os espólios conquistados; o resultado foi, com a exceção do suicídio de Cássio, essencialmente um empate. Um segundo combate, em 23 de outubro, resultou na destruição completa do exército de Bruto, que também se matou. A partir daí, a República Romana passou para as mãos do Segundo Triunvirato, formado pelos principais herdeiros de Júlio César.