Brasil nos Jogos Olímpicos de Verão de 2016
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O Brasil competiu como anfitrião nos Jogos Olímpicos de Verão de 2016 no Rio de Janeiro, de 5 a 21 de agosto de 2016. Esta foi a vigésima segunda participação do país nos Jogos Olímpicos, que não participou apenas dos Jogos Olímpicos de Verão de 1928 em Amsterdam. O Brasil foi o primeiro país a sediar os Jogos Olímpicos de Verão na América do Sul e o segundo na América Latina, após a edição da Cidade do México 1968.
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Brasil nos Jogos Olímpicos de Verão de 2016 | ||||||
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Comité Olímpico Nacional | ||||||
Código do COI | BRA | |||||
Nome | Comitê Olímpico do Brasil (site oficial) | |||||
Jogos Olímpicos de Verão de 2016 | ||||||
Organizador | Rio de Janeiro, Brasil | |||||
Competidores | 465 em 28 modalidades | |||||
Porta-bandeira | Yane Marques (abertura)[1] Isaquias Queiroz (encerramento)[2] | |||||
Medalhas | ||||||
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Participações nos Jogos Olímpicos | ||||||
Verão | 1920 • 1924 • 1928 • 1932 • 1936 • 1948 • 1952 • 1956 • 1960 • 1964 • 1968 • 1972 • 1976 • 1980 • 1984 • 1988 • 1992 • 1996 • 2000 • 2004 • 2008 • 2012 • 2016 • 2020 • 2024 | |||||
Inverno | 1992 • 1994 • 1998 • 2002 • 2006 • 2010 • 2014 • 2018 • 2022 |
A primeira medalha do Brasil foi conquistada logo no primeiro dia de competições. Felipe Wu obteve a medalha de prata no tiro esportivo.[3] Já a primeira medalha de ouro do Brasil foi conquistada no terceiro dia de competições, pela judoca Rafaela Silva.[4]
No dia 7 de agosto, a futebolista brasileira Cristiane tornou-se a maior artilheira do futebol na história das Olimpíadas (incluindo homens e mulheres), com 14 gols. Sophus Nielsen, da Dinamarca, era o antigo detentor do recorde: ele havia marcado 13 gols em duas participações nos Jogos Olímpicos (Londres 1908 e Estocolmo 1912).[5]
No início de 2016, Marcus Vinícius Freire – então diretor executivo de Esportes do Comitê Olímpico Brasileiro, informou que a meta do COB para os Jogos Rio 2016 era colocar o Brasil no top 10 do quadro total de medalhas. E para atingir este objetivo, contou com o maior investimento financeiro já feito em um ciclo olímpico.[6] Ao final do evento, o Brasil bateu tanto o seu recorde de ouros em uma edição das Olimpíadas (cinco ouros em Atenas 2004) quanto o seu recorde de medalhas obtidas em uma edição dos Jogos (17 medalhas em Londres 2012). Duas modalidades ganharam pela primeira vez o ouro para o Brasil: o boxe, com Robson Conceição, e o futebol, com a seleção olímpica masculina. Também pela primeira vez o Brasil teve um atleta com três pódios na mesma edição dos Jogos: Isaquias Queiroz, com duas pratas e um bronze na canoagem.[7] Além disso, no total, os atletas brasileiros apareceram 71 vezes no top 8 de suas modalidades. A melhor marca até então havia sido em Londres 2012, com 41.[8] Por fim, segundo um levantamento feito pelo GloboEsporte.com, contabilizando as medalhas individuais dos esportes coletivos, o Brasil teve 37 campeões olímpicos. Se o quadro contabilizasse todas as medalhas distribuídas, o país terminaria na 6ª posição.[9] Apesar disso, como os esportes coletivos contabilizam apenas uma medalha, a meta estabelecida pelo COB não foi alcançada: o Brasil ficou no 12º lugar em número de medalhas. De todo modo, a 13ª posição alcançada no quadro tradicional (que considera a qualidade das medalhas) supera o 15º lugar atingido nos Jogos de 1920, na Antuérpia, que era a melhor posição alcançada pelo Brasil até então.[8]
As 19 medalhas obtidas pelo Brasil foram divididas da seguinte forma: os homens conquistaram 14 medalhas, sendo cinco de ouro, cinco de prata e quatro de bronze. E as mulheres, cinco medalhas, sendo duas de ouro, uma de prata e duas de bronze. De acordo com um levantamento feito pela ESPN, contabilizando apenas as medalhas “masculinas”, o Brasil terminaria na 10º posição. E as mulheres, na 22º posição.[10]