Cântico dos Cânticos
vigésimo segundo livro da Bíblia, composto de 8 capítulos, que narra sobre a história de Salomão, que elogiou os seios e o baixo-ventre da rainha de Sabá / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Cântico dos Cânticos (em hebraico: שִׁיר הַשִּׁירִים, Šīyr haŠīyrīm; em grego: ᾎσμα ᾈσμάτων, Âisma Aismátōn), conhecido também como Cantares, Cânticos de Salomão ou Cântico Superlativo, é o quarto livro da terceira seção (Ketuvim) da Bíblia hebraica e um dos livros poéticos e sapienciais do Antigo Testamento da Bíblia cristã.[1][2] É um dos cinco Megillot ("cinco rolos") e é lido no sabá durante a Páscoa judaica, marcando o começo da colheita dos cereais e comemorando o Êxodo do Egito.
No contexto das escrituras cristãs, Cântico dos Cânticos é único por celebrar o amor sexual.[3] Ele dá "voz para dois amantes que se elogiam e se desejam com convites para o prazer mútuo".[4] Os dois se desejam e estão felizes em sua intimidade sexual. As "filhas de Jerusalém" formam um coro para os amantes, funcionando como uma audiência cuja participação nos encontros eróticos dos amantes facilita a participação do leitor.[5] A tradição judaica o interpreta como uma alegoria da relação entre Javé e Israel.[6] A tradição cristã, além de apreciar o sentido literal, de uma canção romântica entre um homem e uma mulher, interpretou também o poema como uma alegoria de Cristo e sua "noiva", a Igreja Cristã.[7]