A Captura de Bagdá (português brasileiro) ou Captura de Bagdade (português europeu) em 1534 pelo sultão do Império Otomano Solimão, o Magnífico (r. 1520–1566) do xá Tamaspe I (r. 1524–1576) do Império Safávida, fez parte da Guerra Otomano-Safávida de 1532 a 1555, que por sua vez fez parte de uma série de guerras otomanas-persas. A cidade foi tomada sem resistência, o governo safávida fugiu e deixou a cidade indefesa.[1] A captura de Bagdá foi uma conquista significativa, devido ao seu domínio dos rios Tigre e Eufrates e do seu comércio internacional e regional. [2]
Factos rápidos Batalha de Bagdá (1534), Parte da Guerra Otomano-Safávida (1532-1555) ...
Batalha de Bagdá (1534) |
Parte da Guerra Otomano-Safávida (1532-1555) |
As conquistas de Solimão na guerra Otomano-Safávida, entre 1532 e 1555, deram-lhe acesso ao golfo Pérsico. |
Data |
1534 |
Local |
Bagdá, Iraque |
Desfecho |
Vitória Otomana |
Mudanças territoriais |
Os Otomanos capturam Bagdá, a baixa Mesopotâmia, a foz do Eufrates e do Tigre e parte da costa do golfo Pérsico. |
Beligerantes |
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Comandantes |
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Forças |
300 tropas ainda leais aos safávidas e ao comandante da cidade |
Tropas safávidas que desertaram e o exército que Solimão levou no inverno a Bagdá |
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Fechar
Representou, junto com a queda de Baçorá em 1546, um passo significativo para a eventual vitória Otomana e a aquisição da parte baixa da Mesopotâmia, a foz dos rios Tigre e Eufrates, abrindo uma rota comercial para o golfo Pérsico.[3] Os otomanos passaram o inverno lá até 1535, supervisionando a reconstrução de santuários religiosos sunitas e xiitas e projetos de irrigação agrícola. Solimão retornou a Constantinopla, deixando uma forte força de guarnição. Nas décadas seguintes, os otomanos solidificaram o controle da região, incorporando-a ao império até que ela foi recapturada pelos persas em 1623.[1]