Cristóvão Colombo
navegador e explorador italiano / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Cristóvão Colombo (Génova, entre 22 de agosto e 31 de outubro de 1451 – Valladolid, 20 de maio de 1506) foi um navegador e explorador genovês, responsável por liderar a frota que alcançou o continente americano em 12 de outubro de 1492, sob as ordens dos Reis Católicos de Espanha, no chamado descobrimento da América. Empreendeu a sua viagem através do Oceano Atlântico com o objectivo de atingir a Índia, tendo na realidade descoberto as ilhas das Caraíbas (Antilhas) e, mais tarde, a costa do Golfo do México na América Central.
Cristóvão Colombo | |
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Provável retrato de Colombo por Sebastiano del Piombo, 1519. Não há retratos autenticados de Colombo.[1] | |
Nascimento | Entre 22 de agosto de 1451 e 31 de outubro de 1451 República de Génova |
Morte | 20 de maio de 1506 (55 anos) Província de Valladolid |
Nacionalidade | Genovês |
Cônjuge | Filipa Moniz Perestrelo |
Filho(a)(s) | Diogo Colombo Fernando Colombo |
Ocupação | Navegador e explorador |
Cargo | Governador das Índias (1492–1499) |
Assinatura | |
O seu nome em italiano é Cristoforo Colombo, em latim Christophorus Columbus e em espanhol, Cristóbal Colón. Este antropónimo inspirou o nome de um país, a Colômbia,[2] e de duas regiões da América do Norte: a Colúmbia Britânica no Canadá e o Distrito de Colúmbia nos Estados Unidos. Entretanto o Papa Alexandre VI escrevendo em latim sempre chamou ao navegador pelo nome de Christophorum Colon com significado de Membro e nunca pelo latim Columbus com significado de Pombo.[3] Está enterrado na catedral de Sevilha.
Colombo é creditado como o primeiro explorador europeu a estabelecer e documentar rotas comerciais para as Américas, apesar dele ter sido precedido por uma expedição viquingue liderada por Leif Erikson no século XI.[4][5]
As viagens de Cristóvão Colombo abriram caminho para um período de contato, expansão, exploração, conquista e colonização do continente americano pelos Europeus pelos próximos séculos. Essas viagens e expedições trouxeram várias mudanças e desenvolvimentos na história moderna do Mundo Ocidental. Entre várias outras coisas, impulsionou, por exemplo, o comércio atlântico de escravos. Colombo é acusado por diversos historiadores de iniciar e incitar o genocídio e repressão cultural dos povos nativos na América. O próprio Colombo viu suas conquistas sob a luz de expandir a religião cristã.[6] Foi também acusado, até por contemporâneos, de comportamento tirânico, corrupção e vários crimes contra os nativos indígenas, como espancamentos, torturas, saques e estupros.[7][8] Há também denúncias sobre como a chegada de Colombo ao Novo Mundo esteve ligada à perseguição, agressão, estupro e morte de mulheres nativas, consequência da subvalorização e desconhecimento da humanidade dos povos nativos.[9] Essas reavaliações de seus feitos fizeram com que a visão dos acadêmicos e historiadores sobre Colombo ficasse um tanto quanto negativa com o passar do tempo.[10]