Designação de estrela variável
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A designação de estrelas variáveis utiliza uma variação do formato de rótulo identificador da designação de Bayer[1] (conforme a descrição abaixo) combinada com o genitivo latino do nome da constelação onde fica a estrela. Consulte a lista de constelações para ver uma lista de constelações.
O sistema de nomenclatura atual consiste em:
- Estrelas que possuem designações de Bayer em letra grega não recebem novas designações.
- Caso contrário, começa-se com a letra R e avança-se até à letra Z.
- Prossegue-se com RR...RZ, então SS...Sz, TT...TZ e assim em diante até ZZ.
- Utiliza-se AA...AZ, BB...BZ, CC...CZ e assim em diante até QZ, omitindo-se J tanto na primeira quanto na segunda posição.[2]
- Abandona-se a escrita latina após 334 combinações de letras e começa-se a nomear as estrelas com V335, V336 e assim em diante.[1]
Exemplos de designações incluem R Coronae Borealis, YZ Ceti e V603 Aquilae.
É importante observar que a segunda letra jamais está à frente no alfabeto do que a primeira, ou seja, nenhuma estrela pode ser BA, CA, CB, DA, etc.
A maior parte das estrelas variáveis recentemente descobertas recebem inicialmente de seus descobridores apenas uma designação de catálogo, daí "nomes" como OT J155631.0-080440 e SDSS J110014.72+131552.1 para dois objetos recém-descobertos. Essas estrelas eventualmente receberão nomes no formato descrito acima.