Grego micênico
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O micênico (português brasileiro) ou micénico (português europeu) é a forma mais antiga do grego cuja existência pode ser comprovada; era falada na Grécia continental, bem como em Creta durante o chamado período micênico, entre os séculos XVI e XI a.C., antes da invasão dórica.
Grego micênico | ||
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Falado(a) em: | Sul dos Bálcãs/Creta | |
Extinção: | Século XII a.C. | |
Família: | Indo-europeia Helênica Grego antigo Grego micênico | |
Escrita: | Linear B | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | -- | |
ISO 639-2: | ine | |
ISO 639-3: | gmy
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História da língua grega (ver também: alfabeto grego) |
Proto-grego
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Micênico (c. 1600–1000 a.C.)
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Grego antigo (c. 1000–330 a.C.) Dialetos: eólico, arcado-cipriota, ático-jônico, dórico, lócrio, panfílio; grego homérico. possivelmente macedônio. |
Koiné (c. 330 a.C.–330 d.C.)*
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Grego medieval (330–1453)
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Grego moderno (a partir de 1453) Dialetos: capadócio, cretense, cipriota, demótico, griko, catarévussa, ievânico, pôntico, tsacônio
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O idioma foi preservado através de inscrições em Linear B, uma forma de escrita usada pela primeira vez na ilha de Creta, antes do século XIV a.C.. Diversas destas inscrições foram feitas em tabuletas de argila encontradas em Cnossos, na Creta central, e em Pilos, no sudoeste do Peloponeso. O idioma recebe o nome de Micenas, onde se encontrou um dos mais antigos palácios do período a serem escavados.
As tabuletas permaneceram por muito tempo sem serem decifradas, e sugeriu-se todo tipo de idioma como tendo sido usado em sua composição, até que Michael Ventris decifrou a escrita em 1952, e provou-a como uma forma primitiva de grego. Os textos destas tabuletas são, em sua maior parte, listas e inventários. Nenhuma narrativa em prosa sobreviveu no idioma, muito menos qualquer tipo de mito ou poesia. Ainda assim, muito pode ser descoberto através destes registros, sobre as pessoas que os produziram e sobre o período em que foram feitos, que antecedeu à chamada Idade das Trevas grega.