Eleição presidencial no Brasil em 2014
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A eleição presidencial de 2014 no Brasil foi realizada em dois turnos. O primeiro aconteceu em 5 de outubro de 2014, e o segundo em 26 de outubro de 2014, ambos em domingos. Foi a 7ª eleição presidencial do país após a promulgação Constituição Federal de 1988. A presidente Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores (PT), foi reeleita com mais de 54 milhões de votos. A candidata petista venceu o segundo turno com 51,64% dos votos válidos, fazendo com que esta fosse, até então, considerada a eleição mais acirrada no Brasil após a redemocratização,[1][2] só superada em 2022 pela disputa em segundo turno entre Lula e Bolsonaro nas eleições presidenciais daquele ano, em que Lula venceu com 50,9% dos votos válidos.[3]
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Eleição presidencial no Brasil em 2014 | ||||
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5 de outubro (primeiro turno) 26 de outubro (segundo turno) | ||||
Candidato | Dilma Rousseff | Aécio Neves | ||
Partido | PT | PSDB | ||
Natural de | Belo Horizonte, Minas Gerais | Belo Horizonte, Minas Gerais | ||
Vice | Michel Temer (PMDB) |
Aloysio Nunes (PSDB) | ||
Votos | 54 501 118 | 51 041 155 | ||
Porcentagem | 51,64% | 48,36% | ||
Candidato mais votado no 2º turno por unidade federativa. | ||||
Titular Eleito | ||||
Além de Dilma, outros dez candidatos disputaram o primeiro turno da eleição no dia 5 de outubro.[4] Destes, três eram apoiados por coligações de partidos, enquanto os restantes tinham apoio apenas de seu próprio partido. Como nenhum dos candidatos atingiu maioria absoluta dos votos, um segundo turno foi convocado, entre Dilma Rousseff e Aécio Neves, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).[5]
A eleição foi marcada pela morte do candidato Eduardo Campos, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), em um acidente aéreo no dia 13 de agosto de 2014, enquanto fazia campanha eleitoral nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.[6] Cinco dias após, o PSB anunciou que Marina Silva substituiria Eduardo na disputa pela presidência.[7] A eleição também foi marcada por uma instabilidade no Brasil, devido às manifestações de 2013 e à crise política e econômica que afetava o país e que se intensificaria mais tarde.