Eleições autárquicas portuguesas de 2009
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
As eleições autárquicas portuguesas de 2009 foram realizadas em 11 de outubro. Estavam em disputa a eleição de 308 presidentes de câmaras municipais, os seus vereadores e assembleias municipais e 4 141 presidentes de juntas de freguesia e as respectivas assembleias.
← 2005 • • 2013 → | |||||||||||
Eleições autárquicas de 2009 | |||||||||||
11 de outubro de 2009 | |||||||||||
Tipo de eleição: | Autárquicas | ||||||||||
Cargos a eleger: | Câmaras Municipais, Assembleias Municipais e Juntas de Freguesia | ||||||||||
Período: | 2009 a 2013 | ||||||||||
Partido Socialista | |||||||||||
Partido Social Democrata | |||||||||||
Coligação Democrática Unitária | |||||||||||
Grupo de Cidadãos | |||||||||||
CDS – Partido Popular | |||||||||||
Bloco de Esquerda | |||||||||||
- Resultados |
O PSD era até aquela data o maior partido autárquico detendo a presidência de 157 câmaras, contra 110 do PS. Um pouco distante aparecia a CDU com 32 presidências de câmara. O CDS-PP com Daniel Campelo em Ponte de Lima e o B.E. em Salvaterra de Magos tinham uma câmara cada. As restantes sete pertenciam a três independentes polémicos, Fátima Felgueiras (Felgueiras), Valentim Loureiro (Gondomar) e Isaltino Morais (Oeiras), os dois últimos reeleitos e ainda a José Manuel de Carvalho Marques (Sabrosa), Luís Manuel da Silva Azevedo (Alcanena), Alfredo Falamino Barroso (Redondo) e João Paulo de Almeida Lança Trindade (Alvito).[1][2]
Após as eleições, o PSD continua a reclamar o título de maior partido autárquico detendo a presidência de 139 câmaras contra 132 do PS. A CDU baixou em quatro o número de câmaras, ficando com 28. O CDS-PP com Victor Manuel Alves Mendes em Ponte de Lima e o B.E. com Ana Cristina Pardal Ribeiro em Salvaterra de Magos mantiveram as câmaras que já detinham.
Nas quatro câmaras mais populosas os seus antigos detentores foram reeleitos, todos com maioria absoluta. Lisboa do PS com António Costa (44%), e as restantes do PSD, Sintra com Fernando Seara (42,3%), Porto com Rui Rio (47,5%) e Gaia com Luís Filipe Menezes (62%).
As listas de grupos de cidadãos (independentes), venceram em sete câmaras. Para além dos polémicos, Valentim Loureiro (Gondomar) e Isaltino Morais (Oeiras) que foram reeleitos, foram de novo eleitos Alfredo Falamino Barroso (Redondo, Évora), José Lopes Gonçalves Barbosa (Amares, Braga) anteriormente eleito nas listas do PS e Manuel Coelho Carvalho (Sines, Setúbal), dissidente da CDU. Venceram ainda as suas câmaras, João Maria Aranha Grilo (Alandroal) e Luis Filipe Pereira Mourinha (Estremoz) ambos no distrito de Évora.
Fátima Felgueiras (Felgueiras, Porto), contra todas as previsões, não foi reeleita, recusando de imediato o cargo de vereadora a que teria direito por ser cabeça de lista da segunda força mais votada.