Eleições estaduais no Tocantins em 1994
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As eleições estaduais no Tocantins em 1994 ocorreram em 3 de outubro como parte das eleições realizadas em 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Foram eleitos o governador Siqueira Campos, o vice-governador Raimundo Boi, os senadores Carlos Patrocínio e Leomar Quintanilha, oito deputados federais e vinte e quatro deputados estaduais. Segundo a Constituição e a Lei nº. 8.713, a posse seria em 1º de janeiro de 1995 para quatro anos de mandato e originalmente sem direito a reeleição.[1][2]
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Eleições estaduais no Tocantins em 1994 | ||||
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3 de outubro de 1994 (Decisão em primeiro turno) | ||||
Candidato | Siqueira Campos | João da Cruz | ||
Partido | PPR | PMDB | ||
Natural de | Crato, CE | Brejinho de Nazaré, TO | ||
Vice | Raimundo Boi | Edmundo Galdino | ||
Votos | 202.575 | 126.138 | ||
Porcentagem | 58,73% | 36,57% | ||
Candidato mais votado por município no 1º turno (139):
Siqueira Campos (124) João da Cruz (15) | ||||
Titular Eleito | ||||
Na disputa pelo Palácio Araguaia, a vitória coube ao agropecuarista e industrial, Siqueira Campos, natural de Crato (CE). Eleito vereador em Colinas do Tocantins em 1964 e deputado federal por Goiás em 1970, 1974, 1982 e 1986. Como parlamentar, atuou pela criação do Tocantins, efetivada graças à Constituição de 1988, ano que foi eleito governador pela primeira vez.[3] Político com passagens pela ARENA e PDS durante o Regime Militar de 1964, após a Nova República, militou no PDC, até a criação do PPR.[nota 1]
Para vice-governador foi eleito o médico Raimundo Boi, natural de Miracema do Tocantins, e que elegera-se deputado estadual em 1988 e 1990.
Na disputa pela Câmara dos Deputados, os aliados do novo governador obtiveram a maioria das cadeiras, tal como aconteceu na disputa pela Assembleia Legislativa. Outra evidência do poder político do "siqueirismo" era o fato que o filho do novo governador, Eduardo Siqueira Campos, foi eleito prefeito de Palmas em 1992.[4]
Estavam aptos a votar 648.073 eleitores no Tocantins, dos quais 204.873 (31,61%) se abstiveram.