Establishment
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Na sociologia e na ciência política, o termo "establishment"[lower-alpha 1] descreve o grupo social dominante, a elite que controla uma política, uma organização ou uma instituição. Na práxis do poder, o establishment geralmente é uma elite fechada e autosselecionada entrincheirada em instituições específicas — portanto, uma classe social relativamente pequena pode exercer todo o controle sócio-político.[2]
Em 1955, o jornalista Henry Fairlie popularizou o uso contemporâneo do termo establishment para denotar a rede de pessoas socialmente proeminentes e politicamente importantes:
Por ‘establishment’ não quero dizer apenas os centros do poder oficial — embora certamente façam parte dele — mas sim toda a matriz de relações oficiais e sociais dentro das quais o poder é exercido. O exercício do poder na Grã-Bretanha (mais especificamente, na Inglaterra) não pode ser entendido a menos que se reconheça que é exercido socialmente.[3]
Consequentemente, o termo establishment tornou-se de uso comum na imprensa de Londres;[4] O Oxford English Dictionary cita a coluna de Fairlie originando os usos britânicos do termo establishment, como na igreja estabelecida denotando a oficial Igreja Anglicana.[5] Além disso, no jargão sociológico, um estranho é a pessoa que não é membro do establishment.[6][7]