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Um evento midiático (português brasileiro) ou evento mediático (português europeu) é um acontecimento espontâneo ou planejado que atrai a atenção dos meios de comunicação, particularmente jornais, telejornais e jornais na internet.
Também conhecido como “pseudoevento", termo apresentado pelo teórico Daniel Boorstin no livro “The Image: A Guide to Pseudo-events in America”, de tradução livre: “A Imagem: Um Guia Sobre Pseudoeventos na América”, justamente pela ideia da criação e planejamento desses eventos. Boorstin afirma que esses eventos só existem com o objetivo de alcançar a visibilidade nos meios de comunicação de massa. Por isso, há uma relação de dependência dos pseudoeventos para com a mídia, já que não se pode dissociá-los desta.[1][2]
Para o autor, esse fenômeno, no entanto, não pretende mudar concepções e ideais, algo criticado por ele e visto com uma perspectiva negativa.[1][2]
O evento de mídia e o espetáculo estão estritamente relacionados. O espetáculo é o poder que alguns eventos possuem de proporcionar visibilidade, ou seja, é uma ação estrategicamente pensada e planejada objetivando a audiência em meios de comunicação de massa. Já o evento de mídia é justamente o evento que demonstra o poder das ações espetaculares.[3]
A bomba-mental é um conceito formulado por Robert Hunter, primeiro presidente e um dos fundadores do Greenpeace, e consiste no impacto que algumas imagens podem causar nas pessoas. O ativista acreditava que uma imagem chocante causava maior e mais impacto do que um panfleto com informações, por exemplo.[4]
Diferentemente dos pseudoeventos, as bombas-mentais têm a pretensão de mudar concepções vigentes. Por conta disso, pode apresentar uma perspectiva positiva desses fenômenos.
O professor Ciro Marcondes Filho disse que desastres (citando como exemplos o Massacre de Orlando e o Ataques de 11 de setembro de 2001) são planejados para serem eventos midiáticos por seguirem padrões:
"Pelas recorrências presentes nesses atentados (sincronismos, coincidências etc.), deixam de ser eventos “históricos” para tornarem-se narrativas que confirmam agendas de Estado e pautas prontas das redações da grande mídia. Em todos esses eventos repete-se os mesmos “plots”: a mitologia do “lobo solitário” que era velho conhecido da inteligência; estranhas ligações com o governo; o suicídio; depoimentos contraditórios; exercícios de simulação nas proximidades do atentado; além de pistas deixadas na cultura pop."[5]
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