Experiência de Michelson-Morley
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A chamada experiência de Michelson-Morley, uma das mais importantes e famosas experiências da história da física, foi levada a cabo em 1887 por Albert Michelson (1852 - 1931) e Edward Morley (1838-1923), no que é hoje a Case Western Reserve University em Cleveland, Ohio, e publicada em novembro do mesmo ano. O experimento comparava a velocidade da luz em direções perpendiculares numa tentativa de detectar um movimento relativo de matéria através do estacionário éter luminífero. O resultado foi negativo, de forma que Michelson e Morley não acharam nenhuma diferença entre a velocidade da luz no sentido do éter, da velocidade no sentido perpendicular a ele. Esse resultado é geralmente reconhecido como a primeira grande evidência contra a então predominante teoria do éter, e iniciou uma frente de pesquisa que mais tarde levaria à relatividade restrita, que toma o lugar do éter estacionário. Sobre esse experimento Einstein escreveu, "Se o experimento de Michelson-Morley não tivesse nos deixado fortemente constrangidos, ninguém teria considerado a teoria da relatividade como uma [quase] redenção."[1]
Esta página ou seção foi marcada para revisão devido a incoerências ou dados de confiabilidade duvidosa. (Dezembro de 2009) |
Experimentos parecidos com o de Michelson-Morley foram sendo repetidos várias vezes com crescente precisão. Esses incluem experimentos de 1902 a 1905, e uma série de experimentos na década de 1920. Mais recentemente, em 2009, experimentos de cavidade óptica confirmaram a ausência de qualquer vento etéreo com uma precisão de 10-17 casas decimais.[2][3] Junto com os experimentos de Ives-Stilwell e Kennedy-Thorndike, experimentos semelhantes ao de Michelson-Morley formam um dos fundamentais testes da relatividade restrita.[4]