Faraó
Rei-deus do egipto / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Faraó ( /ˈfɛəroʊ/, /USalsoˈfeɪ.roʊ/ FAY-roh;[1] em copta: ⲡⲣ̅ⲣⲟ) é o título comum atualmente utilizado para se referir aos monarcas do Egito Antigo da Primeira Dinastia (c. 3 150 a.C.) até a anexação do Egito pelo Império Romano em 30 a.C..[2] Os primeiros exemplos confirmados do termo "faraó" sendo usado contemporaneamente para designar um governante foram uma carta para Aquenáton (que reinou circa 1 353 a.C.–1 336 a.C.) ou uma inscrição possivelmente referindo-se a Tutemés III (circa 1 479 a.C.–1 425 a.C.). O título "rei" era o termo usado com mais frequência para os monarcas egípcios até o meio da Décima Oitava Dinastia. Nas dinastias do milênio anterior, os antigos reis egípcios costumavam ter até três títulos diferentes: Hórus, o Junco e a Abelha (nswt-bjtj) e as "Duas Senhoras" ou Nebty (nbtj). O Hórus Dourado, bem como os títulos de nome e prenome, foram adicionados posteriormente.[3]
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Tipo |
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HIERÓGLIFO | ||
Faraó "a Grande Casa" |
Na sociedade egípcia, a religião era uma peça central da vida cotidiana. Um dos papéis do faraó era o de ser o intermediário entre as divindades e o povo. O faraó, portanto, representava as divindades em uma função que era tanto de administrador civil quanto religioso. Ele era dono-proprietário de todas as terras do Egito, promulgava leis, coletava impostos e defendia o Egito de invasores externos na posição de comandante em chefe do exército.[4] Religiosamente, o faraó oficiava cerimônias religiosas e escolhia os locais de novos templos. O faraó era responsável por manter o Maat (mꜣꜥt), ou ordem cósmica, equilíbrio e justiça, e parte disso incluía ir à guerra quando necessário para defender o país ou atacar outros quando se acreditava que isso contribuiria para o Maat, como para obter recursos.[5]
No período anterior imediato a unificação do Alto e Baixo Egito, o Dexerete, ou "Coroa Vermelha", era uma representação do reino do Baixo Egito, enquanto o Hedjete, ou "Coroa Branca", era usada pelos reis do reino do Alto Egito. Após a unificação de ambos os reinos em um Egito unido, o Pesxente, a combinação das coroas vermelha e branca, era a coroa oficial dos reis egípcios. Com o tempo, novos cocares e ornamentos foram introduzidos durante diferentes dinastias, como o Khat (um lenço de cabeça usado pela nobreza), o Nemés (o famoso pedaço de lenço listrado), o Atefe (um ordenamento branco emplumado utilizado na coroa), a coroa de Hemhem e o Jeprexe (uma peça azul utilizada na cabeça). Às vezes, foi descrito que uma combinação desses toucados ou coroas seriam usados juntos.[3]