Giovanni Bucher
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Giovanni Enrico Bucher (Milão, 13 de abril de 1913 - Bellagio, 21 de agosto de 1992) foi um diplomata suíço.[1][2]
Giovanni Enrico Bucher | |
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Nascimento | 13 de abril de 1913 Milão, Itália |
Morte | 21 de agosto de 1992 (79 anos) Bellagio, Itália |
Nacionalidade | suíço |
Ocupação | diplomata |
Seus pais, Arturo e Lily Füglistaller, eram hoteleiros. Bucher fez seus estudos em Paris e Zurique, onde concluiu seu doutorado em direito. Entre 1939 e 1941 realizou seu estágio no tribunal do distrito de Zurique, obtendo a patente de advogado em 1942. Ingressou na carreira diplomática em 1943, exercendo postos na África, Ásia e Europa. Em 1961, foi nomeado embaixador em Lagos (Nigéria), também acreditado na República dos Camarões e, em 1963, no Chade. Foi nomeado embaixador no Rio de Janeiro em 1965. Foi sequestrado em 7 de dezembro de 1970 por guerrilheiros de extrema-esquerda da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) — uma das organizações que combatiam a ditadura militar que vigorava no país —, numa ação comandada por Carlos Lamarca e Gerson Theodoro de Oliveira. Bucher foi liberado em 16 de janeiro de 1971, em troca da libertação de setenta prisioneiros políticos. Posteriormente, Bucher foi embaixador do seu país em Tóquio (1971-1974) e em Lisboa (1975-1978).[1][3]