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período de rivalidade política no mundo árabe Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Guerra Fria Árabe (em árabe: الحرب العربية الباردة al-Harb al-`Arabbiyah al-bārdah ) foi uma série de conflitos no mundo árabe entre as novas repúblicas sob a liderança de Gamal Abdel Nasser do Egito, defendendo o nacionalismo árabe, o socialismo árabe e o pan-arabismo, e os reinos mais tradicionalistas, liderados pelo rei Faisal da Arábia Saudita. [1] O período de conflito começou após a Revolução Egípcia de 1952 e a ascensão ao poder de Nasser, e durou até 1970, quando este morreu.[2]
Guerra Fria Árabe | |||
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Data | 1952 - 1970/1991 | ||
Local | Médio Oriente | ||
Situação | Revolução Egípcia de 1952, que instaura a República do Egipto liderada por Nasser, de inspiração socialista e nacionalista árabe Nacionalização do Canal do Suez, por parte do Egipto, que leva à Guerra do Suez e, aumenta a popularidade de Nasser no mundo árabe Disputa de influência no mundo árabe entre o Egipto, apoiado pela URSS e, a Arábia Saudita, apoiada pelos EUA Derrota pesada do Egipto na Guerra dos Seis Dias, marca o declínio do Socialismo Árabe na região Nasser morre em 1970, sendo sucedido por Sadat, que se afasta do projecto socialista do antecessor, marcando o fim da Guerra Fria Árabe | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Apesar de seu início durante a Guerra Fria global e do período da descolonização e das suas ligações e interações com a Guerra Fria mais abrangente, a Guerra Fria Árabe não foi um confronto entre regimes capitalistas e marxistas-leninistas. Os dois lados foram as repúblicas árabes nacionalistas, geralmente de orientação quase-socialista e pan-arabista, e as monarquias tradicionais, geralmente com estruturas econômicas quase-feudais ou rentistas. O principal Estado nacionalista árabe durante este período era o Egito, seguido de perto e em concorrência com a Síria (com o qual este último brevemente se uniu para formar a República Árabe Unida em 1958-1961). A principal monarquia conservadora era a Arábia Saudita, com a Jordânia (e inicialmente o Iraque).[3]
Embora teoricamente, quase todos os países árabes fossem não-alinhados durante este período, na prática, as repúblicas nacionalistas, com a notável exceção do Líbano, eram aliadas da União Soviética, mesmo com a maioria delas reprimindo brutalmente os partidos comunistas dentro de seus países, enquanto que as monarquias conservadoras geralmente recebiam ajuda militar dos Estados Unidos.
A expressão "Guerra Fria Árabe" foi cunhada pelo cientista político estadunidense e estudioso do Oriente Médio Malcolm Kerr, em seu livro de 1965 de mesmo título, e edições posteriores. [4]
Even before he became king, Faisal turned to Islam as a counterweight to Nasser's Arab socialism. The struggle between the two leaders became an Arab cold war, pitting the new Arab republics against the older Arab kingdoms.
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