Hilary Putnam
filósofo norte-americano / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Hilary Whitehall Putnam (Chicago, 31 de julho de 1926 – 13 de março de 2016[1]) foi um filósofo estadunidense e uma das figuras centrais da filosofia ocidental desde a década de 1960, especialmente em filosofia da mente, filosofia da linguagem e filosofia da ciência.[2] Ele é conhecido pela sua prontidão em aplicar igual grau de escrutínio tanto às próprias posições filosóficas quanto às posições de outros filósofos, submetendo cada posição a uma análise rigorosa e expondo seus defeitos.[3] Como resultado, Putnam adquiriu a reputação de filósofo que muda frequentemente de posição.
Hilary Putnam | |
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Nascimento | 31 de julho de 1926 Chicago, Illinois |
Morte | 13 de março de 2016 (89 anos) |
Nacionalidade | norte-americano |
Prêmios | Tarski Lectures (1995) |
Principais interesses | Filosofia da mente · Filosofia da linguagem · Filosofia da matemática · Metafilosofia · Epistemologia |
Ideias notáveis | Externalismo semântico · Terra Gêmea · Algoritmo de Davis-Putnam · Algoritmo DPLL |
Religião | Judaísmo |
Na filosofia da mente, Putnam é conhecido pelos seus argumentos contra a identidade-tipo dos estados mentais e físicos, baseado nas suas hipóteses da realização múltipla da mente, e pelo conceito de funcionalismo, uma teoria influente sobre o problema corpo-mente.[4] Na filosofia da língua, com Saul Kripke e outros, ele desenvolveu a teoria causal da referência, que aplicou principalmente aos termos de espécie natural como água, tigre, olmo e etc.. Formulou uma teoria original do significado que tenta levar em consideração a linguagem o mundo e a sociedade, criando com isto uma noção de externalismo semântico, baseado num famoso pensamento experiente chamado Terra Gêmea (ou Twin Earth).[5] Entretanto Putnam já não acreditava mais nos resultados deste experimento mental.[6]