João Turin
artista brasileiro / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
João Zanin Turin[1] (Morretes, 21 de setembro de 1878[2] – Curitiba, 9 de julho de 1949) foi escultor brasileiro, considerado o precursor da escultura no Paraná, também dedicou-se a pintura, porém, nunca almejou ser pintor. Chamava suas pinturas de "emoções" pois pretendia apenas representar lugares e temas que tivessem de alguma forma lhe inspirado.
João Turin | |
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Busto de João Turin, pelo escultor Erbo Stenzel | |
Nascimento | 21 de setembro de 1878 Morretes, Paraná, Brasil |
Morte | 9 de julho de 1949 (70 anos) Curitiba, Paraná, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | escultor |
Principais trabalhos | Tigre Esmagando a Cobra Luar do Sertão |
Prêmios | Salão Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro), Medalha de Prata, 1944 Salão Nacional de Belas Artes, Medalha de Ouro, 1947 |
Filho de imigrantes italianos do Vêneto,[3] Turin iniciou seus estudos acadêmicos na Escola de Artes e Ofícios de Antônio Mariano de Lima, em Curitiba. Em 1896, aparece nas atas da escola o nome de João Turin como aluno-professor. Foi por meio dessa escola que João Turin, juntamente com Zaco Paraná, receberam a subvenção do Estado para custear seus estudos na Real Academia de Belas-Artes ("Académie royale des beaux-arts de Bruxelles"), em Bruxelas, onde se especializaram em escultura, tendo sido aluno de Charles Van der Stappen, um importante escultor belga.
Ao retornar ao Brasil, em 1922, Turin expõe no Rio de Janeiro uma estátua de Tiradentes, obra que executou em Paris no mesmo ano, com comentários elogiosos na imprensa francesa.
Turin morreu em pleno trabalho, deixando obras inacabadas, como As Quatro Estações, que, reproduzidas em bronze, foram retocadas pelo escultor Erbo Stenzel.
O artista é nacionalmente reconhecido como escultor animalista, tendo sido agraciado Salão Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, nos anos de 1944 e 1947.
Na tentativa de estabelecer um estilo característico para a arte paranaense, cria, com Frederico Lange, mais conhecido como Lange de Morretes, e Zaco Paraná, o movimento denominado "paranismo", caracterizado pelo uso de motivos típicos do estado do Paraná, em arquitetura, pintura, escultura e grafismos, tais como as árvores, folhas e frutos de Araucaria angustifolia.