Livro de Ester
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O Livro de Ester (em hebraico: אֶסְתֵּר) é um dos livros históricos do Antigo Testamento da Bíblia, vem depois do Livro de Neemias e antes do Primeiro Livro dos Macabeus nas Bíblias católicas ou antes do Livro de Jó, nas Bíblias protestantes.[1][2] Possui 10 capítulos (ou 16 na Vulgata que reuniu as adições ao texto em hebraico encontrados na Septuaginta em seis capítulos ao final[3]).
Conta como Ester,[4] uma jovem judia que estava entre os deportados, tornou-se imperatriz da Pérsia, ao se casar com o imperador Assuero (geralmente identificado com Xerxes I), e como seu primo e tutor Mordecai descobriu um complô contra a vida do rei; como o grão-vizir Hamã procurou liquidar os judeus; como Ester interveio, arriscando a própria vida; como o príncipe Hamã foi enforcado e os judeus autorizados a fazer um contra-pogrom, cujo aniversário celebram com a festa do Purim).[5]
O título deriva do nome de seu principal personagem. Os judeus o chamam de Meghil-láth És-tér, ou simplesmente de o Meghil-láh, que significa "rolo", "rolo escrito", porque constitui para eles um rolo muito estimado, parte da seção dos "Escritos" (Ketuvim) da Bíblia hebraica. É um dos cinco megillot e é lido no feriado judaico do Purim. A celebração deste feriado é uma forte evidência da autenticidade do livro. Diz-se que uma inscrição cuneiforme, evidentemente de Borsipa, menciona um oficial persa de nome Mardukâ (Mordecai?), que estava em Susã no fim do reinado de Dario I ou no começo do reinado de Xerxes I.[6]
O Livro de Ester está de pleno acordo com o restante das Escrituras e complementa os relatos de Esdras e de Neemias, contando o que aconteceu com o exilado povo de Deus na Pérsia.