Max Frisch
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Max Frisch (Zurique, 15 de maio de 1911 - 4 de abril de 1991) foi um arquiteto e escritor suíço do pós-guerra influenciado pelo existencialismo e por Brecht. Em suas obras teve como tema os efeitos da sociedade moderna sobre o indivíduo ao tratar das crises intelectual, moral e social da contemporaneidade.
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Janeiro de 2019) |
Esta página ou se(c)ção precisa ser formatada para o padrão wiki. (Janeiro de 2019) |
Max Frisch | |
---|---|
Макс Фриш, ок. 1974 г. | |
Nascimento | 15 de maio de 1911 Zurique, Suíça |
Morte | 4 de abril de 1991 (79 anos) Zurique |
Residência | Zurique, Roma |
Nacionalidade | Suíço |
Cidadania | Suíça |
Cônjuge | Gertrud Frisch-von Meyenburg, Marianne Frisch |
Filho(a)(s) | Ursula Priess |
Alma mater | |
Ocupação | Escritor e arquiteto |
Prémios | Prémio Jerusalém (1965) |
Obras destacadas | Homo faber |
Causa da morte | câncer colorretal |
Frisch alcançou um vasto público com peças teatrais como Biedermann und die Brandstifter (trad: Biedermann e os incendiários) e Andorra, assim como com seus três grandes romances Stiller (Eu não sou Stiller), Homo faber e Mein Name sei Gantenbein (Gantenbein), conseguindo, dessa forma, adentrar o cânone escolar. Além disso, publicou dramas para o rádio, contos e pequenos textos em prosa. Também fazem parte da sua obra, dois diários que compreendem os períodos de 1946-1949 e 1966-1971.
O jovem Max Frisch percebia a existência civil e artística como inconciliáveis e, durante muito tempo, esteve incerto sobre qual projeto de vida deveria escolher. Em decorrência dessa indecisão, apenas depois de ter interrompido seus estudos de germanística e seus primeiros trabalhos literários é que Frisch concluiu seus estudos de arquitetura e, então, trabalhou durante um ano como arquiteto.
Apenas depois do sucesso de seu romance Stiller, Frisch optou definitivamente pela vida de escritor e deixou sua família a fim de dedicar-se inteiramente à escrita.
No centro do trabalho de Frisch está, constantemente, a disputa consigo mesmo, a qual decorre de vários problemas colocados como típicos da sociedade pós-moderna: encontrar e afirmar uma identidade própria – principalmente em contraste com as figuras sólidas dos outros -, construir a própria biografia e resolver seu próprio papel de gênero, além de encontrar a resposta para o questionamento: o que, afinal, pode ser dito?
No diário literário, que combina elementos autobiográficos e elementos ficcionais, Frisch encontrou a melhor maneira de se expressar e também compartilhar suas longas viagens.
Depois de anos vivendo no exterior, ocupou-se com seu retorno à pátria, a Suíça, e com o crescente estado crítico do país.