Milícia Francesa
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A Milícia Francesa (em francês Milice française) foi uma organização política e paramilitar da França, criada em 30 de janeiro de 1943 pelo governo de Vichy para lutar contra o "terrorismo", isto é, a Resistência francesa contra a ocupação alemã. O chefe formal da Milícia era o Primeiro-Ministro Pierre Laval, embora seu chefe de operações e líder de facto fosse o Secretário-Geral Joseph Darnand. Ela participou de execuções sumárias e assassinatos, ajudando a reunir judeus e resistentes na França para deportação. Ela foi sucessora da milícia Service d'ordre légionnaire (SOL) de Darnand. A Milícia foi a manifestação mais extrema do fascismo no regime de Vichy. Por fim, Darnand idealizou a Milícia como um movimento político de partido único fascista para o estado francês.[1] No final, acabou sendo uma das milícias organizadas com maior grau de colaboração com a Alemanha Nazista durante a Segunda Guerra Mundial.[2]
A Milícia frequentemente usava tortura para extrair informações ou confissões daqueles que interrogavam. A Resistência Francesa considerava a Milícia mais perigosa do que a Gestapo e a SS porque eram franceses nativos que entendiam fluentemente os dialetos locais, tinham amplo conhecimento das cidades e do campo, e conheciam pessoas locais e informantes.[3][4]