Nossa Senhora das Dores (Sergipe)
município brasileiro do estado de Sergipe / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Nossa Senhora das Dores é um município brasileiro no interior do estado de Sergipe, Região Nordeste do país. Localiza-se a uma latitude 10º29'30" sul e a uma longitude 37º11'36" oeste, estando a uma altitude de 204 metros, na Região Geográficas Intermediárias e Imediatas de Aracaju, ao noroeste da capital do estado, distando desta cerca de 72 km. Ocupa uma área de 482,399 km², sendo que 9,3 km² estão em perímetro urbano, e sua estimativa populacional para 2021 é de 26 957 habitantes, ocupando a posição 20ª dos municípios mais populosos.
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | dorense | ||
Localização | |||
Localização de Nossa Senhora das Dores em Sergipe | |||
Localização de Nossa Senhora das Dores no Brasil | |||
Mapa de Nossa Senhora das Dores | |||
Coordenadas | 10° 29' 30" S 37° 11' 36" O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Sergipe | ||
Municípios limítrofes | São Miguel do Aleixo e Ribeirópolis à Oeste, Cumbe e Feira Nova ao Norte, Capela e Siriri à Leste, Moita Bonita, Santa Rosa de Lima e Divina Pastora ao Sul | ||
Distância até a capital | 72 km | ||
História | |||
Fundação | 11 de junho de 1859 (164 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Mário da Clínica (Cidadania, 2021 – 2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 482,399 km² | ||
População total (estatísticas IBGE/2018[2]) | 26 957 hab. | ||
• Posição | SE: 20°; BR: 1315° | ||
Densidade | 55,9 hab./km² | ||
Clima | tropical chuvoso (As) | ||
Altitude | 204 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010[3]) | 0,600 — médio | ||
• Posição | SE: 33° | ||
PIB (IBGE/2016[4]) | R$ 117 777,20 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2018[5]) | R$ 11 152,16[5] | ||
Sítio | www.nossasenhoradasdores.se.gov.br/ (Prefeitura) |
O município esta inserido parcialmente no Polígono das secas, a sede tem uma temperatura média anual de 26,3 °C e na vegetação original do município predomina a Mata Atlântica em alternância com a Caatinga. Com 65% da população vivendo na zona urbana, Nossa Senhora das Dores, em 2020, contava com 8 estabelecimentos de saúde pública. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,600, classificado como médio em relação à média nacional. O setor agropecuário com destaque para criação de gado se destacando como um dos maiores produtores de carne bovina e leite; e aves, além da exploração das culturas da cana-de-açúcar, feijão, mandioca e milho, e a prestação de serviços configuram-se como as principais fontes no município.
A região, era ocupada originalmente pelos índios Tupinambás, foi desbravada primeiramente em 1606 quando Pero Novais de Sampaio obteve uma carta de sesmaria, de duas léguas de terras devolutas, doadas pelo capitão-mor Nicolau Filipe de Vasconcelos com o objetivo de criação de gado e depois a produção de algodão. O município esta inserida na bacia hidrográfica do Rio Sergipe e do Rio Japaratuba, é dessas bacias que é captada água para abastecimento da população e para produção agropecuária. O seu desenvolvimento, se deu em meados dos anos 1800 com a produção de algodão foi criada a Vila de Enforcados em 1859 que era subordinada a Nossa Senhora da Purificação da Capela.
Dores é conhecida pelo título de Capital Sergipana da Fé, atribuído à religiosidade do município que no mês da quaresma abriga quatro procissões, sendo a única no Brasil que possuí tal denominação. No local ao qual está a atual Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, foi erguido antes outros dois templos, sendo modernizado na década de 20. A sede já abrigou cinemas e museus, as manifestações tradicionais populares e outros eventos festivos, tais como a 'Grande Festa do Boi, a Festa da Padroeira, Micarense e atualmente o maior movimento cultural do município é Concurso Garota Caipira.