Operação Carne Fraca
Operação deflagrada pela Polícia Federal do Brasil, e teve início no dia 17 de março de 2017 / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Operação Carne Fraca é uma operação deflagrada pela Polícia Federal do Brasil, e teve início no dia 17 de março de 2017. Investiga as maiores empresas do ramo — JBS, dona das marcas Seara, Swift, Friboi Vigor, e a BRF, dona da Sadia e Perdigão —, acusadas de adulterar a carne que vendiam nos mercados interno e externo.[3] O escândalo da carne adulterada no Brasil envolve mais de trinta empresas alimentícias do país,[4][5] acusadas de comercializar carne vencida, mudar a data de vencimento, maquiar o aspecto e usar produtos químicos[nota 2] para buscar revenda de carne estragada, além de apontar agentes do governo acusados de liberar estas carnes.[8]
Operação Carne Fraca | |
---|---|
Carro da Polícia Federal em frente ao Ministério da Agricultura (MAPA), em Brasília, durante a Operação Carne Fraca. | |
Local do crime | Brasil |
Data | 17 de março de 2017 (7 anos) – presente |
Tipo de crime | Corrupção ativa[1]
concussão;[1] |
Vítimas | Sociedade brasileira e países que importavam carnes brasileiras |
Réu(s) | Nenhum. JBS, BRF e outros frigoríficos são investigados.[nota 1] |
Local do julgamento | Juiz Federal Marcos Josegrei da Silva - 14º Vara da Justiça Federal de Curitiba/PR |
Situação | Em andamento. |
Consequência |
Gravações registraram a interferência do então Ministro da Justiça do governo Michel Temer, Osmar Serraglio, cobrando de um dos chefes do esquema e principal alvo da investigação Daniel Gonçalves Filho, sobre a fiscalização em um dos frigoríficos envolvidos.[9]