Operação Tesouro Perdido
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Operação Tesouro Perdido é uma operação da Polícia Federal brasileira realizada em 5 de setembro de 2017. Representa a segunda fase da Operação Cui Bono?, que é um desdobramento da Operação Catilinárias, da Operação Lava Jato. O alvo da operação foi um apartamento ligado a Geddel Vieira Lima. Na operação foram apreendidos mais de 51 milhões de reais em malas e caixas.[1][2][3]
A operação foi autorizada pelo juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, que comanda a Operação Lava Jato no Distrito Federal.[1] A Polícia Federal usou sete máquinas para contar o dinheiro e levou catorze horas para o término da contagem.[4][5][6] Foi a maior apreensão de dinheiro vivo da história do país.[7][8][9]
De acordo com a Justiça, o apartamento pertence a Silvio Silveira, que teria cedido o imóvel ao ex-ministro, para que guardasse, "supostamente, pertences do pai, falecido em janeiro de 2016".[10] Durante o cumprimento de busca e apreensão a PF identificou as digitais de Geddel Vieira Lima no apartamento reforçando as suspeitas da ligação do ex-ministro com o dinheiro ilícito.[11][12][13][14]
A suspeita da PF é que parte do dinheiro se trata de propinas para viabilizar a liberação de crédito do FI-FGTS a empresas. Geddel é suspeito de receber vinte milhões de reais em propinas. O peemedebista foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal entre 2011 e 2013, indicado pela presidente Dilma Rousseff.[15] Os valores apreendidos foram encaminhados às instituições bancárias para serem depositados em uma conta judicial, inacessíveis ao acusado.[16]