Orrorin tugenensis
espécie de hominídeo / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Orrorin tugenensis é a única espécie de hominídeo do gênero Orrorin descoberta até o momento. O gênero Orrorin assim como boa parte dos gêneros de hominídeo encontra-se extinto. O nome foi dado pelos descobridores que encontraram os fósseis do animal na região de Tugen Hills no Quênia.[1]
Orronin | |||||||||||||||||||||
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Ocorrência: 6,2–5,8 Ma | |||||||||||||||||||||
A Falange distal do polegar. | |||||||||||||||||||||
Estado de conservação | |||||||||||||||||||||
Extinta | |||||||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||||
Orrorin tugenensis ( Senut et al. , 2001) |
São datados de, aproximadamente, 6 milhões de anos (Mioceno). Os fósseis encontrados até agora são de, no mínimo, 5 indivíduos. Eles incluem um fêmur, sugerindo que o Orrorin andava de forma ereta; um úmero direito, sugerindo habilidades de escalador, mas não de braquiação; e dentes que sugerem uma dieta parecida com a dos humanos modernos. Os molares maiores e os pequenos caninos sugerem que o Orrorin comia principalmente frutas, vegetais e, ocasionalmente, carne. Essa espécie tinha, aproximadamente, o mesmo tamanho que o Ardipithecus, e pouco menor que o Australopithecus; por outro lado as características de sua dentição o colocam com caracteres símios, como a de uma fêmea de chimpanzé.[2]
O grupo que encontrou esses fósseis em 2000 teve entre seus integrantes Martin Pickford (da Expedição de Paleontologia do Quênia - KPE -da sigla em inglês) e Brigitte Senut do Museu de História Natural de Paris, que afirmaram ser o Orrorin claramente um hominídeo; baseado nisso, sugeriram que a separação entre hominídeos e outros grandes macacos africanos ocorrera há aproximadamente 7 a 9 milhões de anos. Essa data coloca o Orrorin cerca de 1,5 milhão de anos mais antigo do que o hominídeo mais antigo até então, o Ardipithecus ramidus.[2]
Essa datação de 6 milhões de anos estaria dentro da faixa estabelecida pelo relógio molecular para a separação entre hominídeos e símios, período em que deve ter existido um ancestral comum entre o ser humano e os símios africanos.[2]