Problema da demarcação
problema de se definir o que é e o que não é ciência / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Na filosofia da ciência, problema da demarcação (ou, mais raramente ou problema de fronteira ou problema de contorno)[1] refere-se à grande dificuldade outrora existente na distinção entre teorias científicas e teorias não-científicas, à dificuldade em definir as linhas em torno do que seja ciência. Refere-se à natureza e propriedades das fronteiras que promovem a distinção entre ciência e não-ciência, entre ciência e pseudociência, entre ciência e filosofia, entre ciência e religião. Uma forma desse problema, conhecido como o problema generalizado de demarcação engloba todos os três casos simultaneamente.
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Depois de mais de um século de diálogo entre filósofos da ciência e cientistas em variados campos, e apesar de um amplo acordo sobre os princípios do método científico,[2] que, se tomado à risca, define precisamente o que vem ou não a ser ciência (teoria científica), as fronteiras limítrofes entre a ciência e a não-ciência continuam a ser debatidas.[3]
A demarcação entre ciência e pseudociência não é um mero problema de debates intelectuais infrutíferos, é de importância social e política.[4]