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Lufada, rajada de vento ou rajada é um vento forte e de curta duração, geralmente de três[1] a 20 segundos.[2] Sua observação é feita em comparação à velocidade média do vento dentro de um período de tempo. Por exemplo: se em um intervalo de dez minutos essa velocidade média foi de 33 quilômetros por hora (km/h), a rajada pode ser constatada em um momento de cinco segundos em que esse vento atingiu 60 km/h ou mais.[1]

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Tempestade acompanhada de lufada no Novo México, Estados Unidos.

Rajadas de vento podem ser registradas durante tempestades causadas por nuvens cumulonimbus, quando normalmente são acompanhadas de chuva forte, descargas elétricas e, por vezes, queda de granizo. Eventos como downburst e tornados são associados a rajadas mais fortes e frequentes.[2] Também são originadas por fenômenos de maior escala, como choques entre massas de ar quente e frio. Esse contraste intensifica a circulação atmosférica, o que impulsiona a velocidade do vento e a ocorrência de lufadas.[3]

Embora associadas às tempestades, rajadas de vento também podem acontecer durante a atuação de massas de ar seco, tanto frio como quente.[4][5] Dependendo da velocidade alcançada, as lufadas são capazes de provocar destelhamento de casas, queda de árvores e danos em placas, outdoors e postes.[2] Mesmo na geração de energia eólica, rajadas fortes causam danos em equipamentos e queda de aerogeradores.[6] Na aviação, rajadas de vento podem afetar a sustentação e a trajetória de aeronaves.[7]

Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a maior rajada de vento não relacionada a tornados já registrada foi de 408 km/h na Ilha de Barrow, na Austrália, em 10 de abril de 1996.[8]

Referências

  1. European Materials Handling Federation (FEM) (29 de maio de 2013). «Questões de Segurança na Instalação e Transporte de Turbinas Eólicas» (PDF). Fédération Européenne de la Manutention: 7–8. Consultado em 4 de outubro de 2020. Cópia arquivada (PDF) em 4 de outubro de 2020
  2. Josélia Pegorim (22 de dezembro de 2017). «Saiba o que é uma rajada de vento e os danos que ela pode causar». Climatempo. Consultado em 4 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 4 de outubro de 2020
  3. Climatempo (6 de julho de 2016). «Por que venta forte no Sul e no Sudeste?». Terra. Consultado em 4 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 4 de outubro de 2020
  4. Otávio Augusto e Jacqueline Saraiva (26 de junho de 2017). «Ventos trazem mais frio para a capital durante as madrugadas esta semana». Correio Braziliense. Consultado em 4 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 4 de outubro de 2020
  5. Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) (11 de outubro de 2017). «Rajadas de vento». Consultado em 4 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 4 de outubro de 2020
  6. O Estado de S. Paulo (22 de janeiro de 2010). «Maior rajada de vento da história alcançou 408 km/h, diz OMM». Estadão. Consultado em 4 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 4 de outubro de 2020
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