Região de Planejamento dos Imigrantes
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Criada pela Lei Complementar nº 108 de 21 de novembro de 2007 (Lei de Nova Regionalização do Estado do Maranhão), a Região de Planejamento dos Imigrantes foi criada através do desmembramento de municípios que antes faziam parte da Região de Planejamento do Mearim e da Região de Planejamento do Médio Mearim, estas duas tendo como sede as cidades Bacabal e Pedreiras, respectivamente. Os municípios de Paulo Ramos e Marajá do Sena foram desmembrados daquela primeira região, enquanto os municípios de Lago da Pedra, Lago do Junco, Lago dos Rodrigues e Lagoa Grande do Maranhão, desmembrados da segunda.
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Por suportar o maior contingente populacional da nova região, à cidade de Lago da Pedra foi dado o status de cidade-polo. É uma região de transição entre as Mesorregiões do Oeste Maranhense e Centro Maranhense. A Região Administrativa compreende quatro municípios da Microrregião de Pindaré (Lago da Pedra, Lagoa Grande do Maranhão, Marajá do Sena e Paulo Ramos) e dois municípios da Microrregião do Médio Mearim (Lago do Junco e Lago dos Rodrigues). A região possui municípios tanto com DDD 98 quanto com 99, sendo Paulo Ramos e Marajá do Sena DDD 98 e o restante dos municípios, DDD 99.
Com o segundo maior contingente populacional da região (superada apenas por Bacabal) e terceira maior área territorial (atrás de Bacabal e Marajá do Sena), Lago da Pedra é o maior polo comercial, financeiro e de serviços da nova Região de Planejamento. Aliás, a nova região já nasceu com índices muito baixos no que diz respeito a IDH, educação, saúde, saneamento básico e renda.
Fazem parte desta Região de Planejamento as cidades de Marajá do Sena e Lagoa Grande do Maranhão, municípios que comumente figuram na lista dos mais pobres do país, sendo citados também em relatórios de cidades com menor renda per capta e alto índice de analfabetismo. Este último sendo uma das maiores mazelas da região.
Algumas cidades da região sofrem há décadas com o declínio populacional devido à migração para as mais diversas regiões do Brasil, além de emigração para países como Guiana, Suriname e Guiana Francesa (departamento ultramarino francês localizado ao norte da América do Sul).
Por conta da falta de mão de obra qualificada, a região é carente de grandes investimentos e, ao mesmo tempo, grande exportadora de trabalhadores informais e braçais, como é o caso de garimpeiros. O garimpo, aliás, é um meio de trabalho perigoso e bastante nocivo à saúde humana, devido aos produtos químicos utilizados durante o processo de mineração (como o mercúrio, por exemplo), além da exposição à doenças infecto-parasitárias como a malária. É, ainda, perigoso do ponto de vista da segurança pública, haja vista a alta taxa de violência nos garimpos. Por, comumente, estarem localizados em áreas de proteção ambiental, terras indígenas e/ou particulares, a maioria dos garimpos a que a região exporta trabalhadores são ilegais.