The Sound of Music
filme de 1965 realizado por Robert Wise / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
The Sound of Music (bra: A Noviça Rebelde[3][4]; prt: Música no Coração[5][6]) é um filme norte-americano de 1965, dos gêneros drama, musical, romance e comédia, dirigido e produzido por Robert Wise, com roteiro de Ernest Lehman baseado no livro de memórias The Story of the Trapp Family Singers, de Maria von Trapp. É uma adaptação do musical homônimo de 1959, escrito por Howard Lindsay e Russel Crouse, com canções de Richard Rodgers e Oscar Hammerstein II, sendo que Irwin Kostal encarregou-se das passagens instrumentais. Protagonizado por Julie Andrews e Christopher Plummer — que interpretam respetivamente Maria e Capitão von Trapp —, o filme narra as aventuras de uma jovem mulher austríaca que estuda para se tornar uma freira em Salzburgo no ano de 1938 e acaba sendo enviada para a casa de campo de um oficial da marinha viúvo e aposentado, para ser a governanta de seus sete filhos. Depois de trazer música e amor para as vidas das crianças através da bondade e paciência, ela se casa com o Capitão e, juntamente com as crianças, descobre uma maneira de sobreviver à perda sua terra natal através da coragem e da fé.
The Sound of Music | |
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Publicidade em jornal dos EUA | |
No Brasil | A Noviça Rebelde |
Em Portugal | Música no Coração |
Estados Unidos 1965 • cor • 174 min | |
Gênero | filme de drama filme musical filme de comédia filme de romance |
Direção | Robert Wise |
Produção | Robert Wise |
Roteiro | Ernest Lehman |
Baseado em | Maria von Trapp (não creditada) |
Elenco | Julie Andrews Christopher Plummer Richard Haydn Peggy Wood Eleanor Parker |
Música | Richard Rodgers Oscar Hammerstein II Irwin Kostal (passagens instrumentais) |
Cinematografia | Ted D. McCord |
Diretor de fotografia | Ted D. McCord |
Edição | Robert Wise William H. Reynolds |
Companhia(s) produtora(s) | 20th Century Fox |
Distribuição | 20th Century Fox |
Lançamento | 2 de março de 1965 (1965-03-02) 5 de julho de 1965 |
Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 8,2 milhões[1] |
Receita | US$ 286 214 286[2] |
Pouco após The Story of the Trapp Family Singers ser transformado em filme na Alemanha Ocidental, a Paramount Pictures comprou os direitos da adaptação cinematográfica do livro nos Estados Unidos, tendo como objetivo produzi-la em língua inglesa, com Audrey Hepburn interpretado Maria. A empresa eventualmente descartou a opção, porém um de seus diretores Vincent J. Donehue propôs transformar a história em um musical; o produto final, The Sound of Music, estreou em 16 de novembro de 1959 no teatro Lunt-Fontanne e conquistou enorme sucesso crítico e comercial. Como resultado, a 20th Century Fox comprou os direitos da adaptação cinematográfica do musical por US$ 1,25 milhões. O então presidente da empresa Richard D. Zanuck contratou Ernest Lehman para adaptar o musical em filme, que selecionou William Wyler como diretor; contudo, Wyler queria dirigir The Collector, e foi substituído por Robert Wise como diretor do trabalho. Lehman desenvolveu uma versão diferente do musical, eliminando algumas canções, e sua primeira opção para interpretar Maria foi Julie Andrews. Grande parte dos atores escolhidos para os papéis haviam experiência em atuação, canto ou dança. As filmagens de The Sound of Music tiveram início em 26 de março de 1964 e terminaram em 1º de setembro do mesmo ano; os locais de filmagens incluem o estado da Baviera, na Alemanha, a cidade de Salzburgo, na Áustria, e os estúdios da 20th Century Fox, em Los Angeles, Califórnia. Um total de 83 cenas foram filmadas em pouco mais de cinco meses.
Lançado em 2 de março de 1965 nos Estados Unidos, The Sound of Music foi inicialmente recebido de forma mista por críticos de cinema, porém conseguiu ser universalmente aclamado; como resultado, obteve diversos prêmios, como cinco Oscar em 1966, incluindo o de Best Picture. Em termos comerciais, obteve um resultado bastante positivo, substituindo Gone with the Wind como o filme com maior bilheteria na época de seu lançamento, arrecadando mais de US$ 286 milhões em âmbito global[nota 1] e tornando-se um dos filmes mais populares de todos os tempos, sendo selecionado em 1998 pela American Film Institute (AFI) como o 55º melhor filme norte-americano de todos os tempos e o quinto melhor filme musical da história, além de ter sido preservado na National Film Registry pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos em 2001 por ser "culturalmente, historicamente ou esteticamente significativo". Sua trilha sonora correspondente, produzida por Neely Plumb e relançada diversas vezes, converteu-se no álbum mais vendido no Reino Unido nos anos de 1965, 1966 e 1968, e no segundo mais vendido no país durante a década de 1960, e popularizou músicas como a faixa-título, "My Favorite Things", "Climb Ev'ry Mountain" e "Do-Re-Mi". Além de ter sido transmitido diversas vezes nos Estados Unidos, através da National Broadcasting Company (NBC) e lançado comercialmente nos formatos de VHS, DVD e laserdisc, o projeto voltou aos cinemas em 2015 com uma versão restaurada, como parte das comemorações do 50º aniversário de seu lançamento.