Pantógrafo (ferrovia)
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Em ferrovias designa-se por pantógrafo o dispositivo montado no topo da locomotiva ou automotora, que os alimenta com corrente elétrica recolhida da catenária.
Habitualmente existem dois pantógrafos por locomotiva, sendo que em Portugal é levantado aquele que se encontra mais atrás na locomotiva, face ao sentido da marcha, para proteger os órgãos no tejadilho em caso de problemas com a catenária. Nas automotoras, o número de pantógrafos variam entre um a quatro por unidade e o pantógrafo em operação em automotoras de duplo pantógrafo segue a mesma regra que as locomotivas.
Existem três tipos de pantógrafos mais usados: Os Romboidais, os Semi-romboidais e os dos bondes(pt-BR) ou eléctricos(pt-PT?).
Os pantógrafos romboidais são pantógrafos simétricos em forma de diamante. Eram os mais usados antigamente. São automáticos e levantados mecanicamente.
Os pantógrafos semirromboidais são pantógrafos com a forma de Z. São chamados de pantógrafos modernos, tendo substituído os romboidais e podem ser utilizados em velocidades superiores. São automáticos e levantados mecanicamente, pneumaticamente ou eletronicamente.
Os pantógrafos de elétricos, ou Trolley pole em Inglês, são constituídos por uma estaca levantada por uma mola que contém uma roda na extremidade. O cabo encaixa na escócia da roda e esta dirige o pantógrafo tal como os carris dirigem o elétrico. São manuais e a sua orientação pode ser invertida conforme a direção que o veículo tomará. A Carris trocou estes pantógrafos pelos semi-romboidais nos seus elétricos, por estes últimos serem menos "abrasivos" à catenária..[carece de fontes?]