Usuário:JMagalhães/Notepad301
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A pandemia de COVID-19 é uma pandemia em curso de COVID-19, uma doença respiratória aguda causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2). A doença foi identificada pela primeira vez em Wuhan, na província de Hubei, República Popular da China, em 1 de dezembro de 2019[6][7] com um grupo emergente de pessoas com pneumonia de causa desconhecida, ligadas principalmente a vendedores ambulantes que trabalhavam no Mercado de Frutos do Mar de Huanan, que também vendia animais vivos.[2][3] Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou o surto uma pandemia.[8][9] Até 1 de março de 2024, pelo menos 774 690 816[4] casos da doença foram confirmados em mais de 180 países e territórios, com grandes surtos na China continental (mais de 81 000 casos), Itália (mais de 47 000 casos), Espanha (mais de 25 000 casos), Alemanha (mais de 20 000 casos) e Irã (mais de 20 000 casos).[10] Pelo menos 7 031 395 pessoas morreram (mais de 4 000 na Itália, mais de 3 200 na China e mais de 1 300 no Irã e na Espanha) e cerca de foram curadas.[11]
Pandemia de COVID-19 | ||||||
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No sentido horário, começando por cima:
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Doença | COVID-19 | |||||
Vírus | SARS-CoV-2 | |||||
Origem | Desconhecida (acredita-se que o vírus tenha uma origem zoonótica, apesar dos casos confirmados estarem ligados à cidade de Wuhan, Hubei, China)[1] | |||||
Período | 1 de dezembro de 2019 até atualmente[2][3] (4 anos e 3 meses) | |||||
Estatísticas globais | ||||||
Casos confirmados | 774 690 816[4][ Ver casos por país ↓ ] | |||||
Mortes | 7 031 395[4] | |||||
Casos que recuperaram | [4] | |||||
Territórios afetados | +180[5] | |||||
Atualizado em 18 de fevereiro de 2024[4] 00h00 UTC[4] |
Os cientistas chineses isolaram um novo coronavírus, o COVID-19, que foi encontrado ser pelo menos 70% semelhante na sequência genética ao SARS-CoV, e posteriormente mapearam e disponibilizaram a sua sequência genética.[12][13][14][15] Inicialmente, o vírus não mostrou a mesma gravidade do SARS. As questões levantadas incluem se o vírus está circulando há mais tempo do que se pensava anteriormente, se Wuhan é realmente o centro do surto ou simplesmente o local em que foi identificado pela primeira vez com a vigilância e os testes em andamento, e se poderia haver uma possibilidade de que Wuhan seja um evento de super dispersão.[16][17]
Em 22 de janeiro de 2020, foi discutido por um comitê de emergência organizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) se o incidente constituía uma Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional (PHEIC) sob os Regulamentos Internacionais de Saúde.[17] A decisão foi adiada por falta de informação.[18] Em 23 de janeiro de 2020, a OMS decidiu não declarar o surto uma PHEIC.[19] Entretanto, em 30 de janeiro de 2020, a OMS declarou o surto uma PHEIC, pedindo que "uma ação coordenada de combate à doença deverá ser traçada entre diferentes autoridades e governos".[20] A declaração fez com que esta fosse apenas a sexta vez que essa medida foi invocada pela OMS, desde a pandemia de H1N1 em 2009.[21] Na primeira semana de fevereiro de 2020, o número de mortes causado pelo novo coronavírus ultrapassou 800, superando o SARS, que matou 774 pessoas em todo o mundo entre 2002 e 2003.[22] Posteriormente, no mês de fevereiro, o número de mortes subiu para mais de 1 400, e ultrapassou 3 000 em março.[23]
De acordo com as pesquisas da Universidade de Agricultura do Sul da China, o pangolim pode ter sido o hospedeiro intermediário do vírus, enquanto pesquisas do Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças, encontraram similaridade com a genética de morcegos e cobras.[24] Os cientistas estudaram mil amostras de animais selvagens e determinaram que os genomas das sequências de vírus estudadas no pangolim eram 99% idênticos aos dos pacientes infectados pelo coronavírus em Wuhan.[25] Em 11 de fevereiro de 2020, Tedros Adhanom Ghebreyesus, chefe da OMS, anunciou o nome oficial da doença, que passaria a ser chamada de COVID-19, porque a palavra coronavírus refere-se ao grupo que o vírus pertence, e não à última cepa descoberta, sendo que o vírus em si foi designado por SARS-CoV-2.[26] O epidemiologista americano e consultor da OMS, Ira Longini, alertou que cerca de dois terços da população mundial podem ser infectados pelo COVID-19.[27] No dia 9 de março de 2020, o canal de notícias CNN passou a considerar o surto uma pandemia, sob justificativa de que o vírus encontrou um ponto de apoio em todos os continentes, exceto na Antártida, e que em vários países do mundo os casos continuam a crescer.[28] No dia 11 de março de 2020, a OMS declarou o surto como pandemia.[29] Os efeitos mundiais da pandemia incluem instabilidade social e econômica,[30][31] corridas às compras,[32][33] xenofobia e racismo contra pessoas de descendência chinesa e do leste asiático,[34][35][36][37][38] a disseminação on-line de informações falsas e teorias da conspiração sobre o vírus,[39][40] e o encerramento de escolas e universidades em pelo menos 115 países, afetando mais de 1.6 bilhão de estudantes.[41] Até ao momento, a transmissão a animais de companhia como cães e gatos ainda não foi confirmada, sendo considerado que estes animais não transmitem a doença.[42]