VI dinastia egípcia
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A VI dinastia egípcia é habitualmente considerada como a última dinastia do Império Antigo, precedendo um período de decadência política e social a que se denomina Primeiro Período Intermediário. Durante a VI dinastia a capital do Egito continuou a ser Mênfis
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Outubro de 2012) |
A cronologia para a VI dinastia varia de acordo com os investigadores. Josep Padró situa-a entre 2345 e 2173 a.C.; Jürgen von Beckerath entre 2322 e 2191 e Jaromir Malek entre 2311 e 2140.
De uma maneira geral, considera-se que a VI dinastia teve sete reis, entre eles uma mulher, a rainha Nitócris. No que diz respeito a estes monarcas, todos estão atestados por evidências arqueológicas, com excepção de Merenré II e Nitócris que apenas são referidos nas listas reais.
O primeiro rei da VI dinastia foi Teti, cuja esposa, Iput, seria uma filha do último rei da V dinastia, Unas. Um dos reis mais importantes desta dinastia, Pepi II, teve um dos reinados mais longos da história do Antigo Egito, 94 anos.
Foi precisamente durante o reinado de Pepi II que se verificou um processo de desagregação do poder real que já se tinha manifestado na época da V dinastia. Os cargos de alto funcionário passaram a ser transmitidos de forma hereditária em vez de ser o rei a nomear esses funcionários. Os nomarcas (governadores dos nomos, ou seja, províncias) tornaram-se senhores absolutos das suas regiões, tomando título reservados à administração central, como o de vizir. Ao mesmo tempo alguns templos adquiriram um estatuto de imunidade graças ao qual se libertavam da obediência à administração central e ao pagamento de impostos. Outro factor que se julga ter contribuído para a decadência do Egito foi a mudança climática.