Visão religiosa de Adolf Hitler
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Adolf Hitler foi criado por seu pai, que era católico, e por sua mãe, que também era cristã devota. Hitler, contudo, deixou de participar dos sacramentos e posteriormente apoiou o Movimento Cristão Alemão,[2] um movimento racista e antissemita, que pretendeu fazer a fusão do Nazismo e do Cristianismo.[3][4][5][6] Em seu livro, Mein Kampf, ele afirmou seguir os princípios do cristianismo.[7][8] Antes do começo da Segunda Guerra Mundial, Hitler promovia o chamado "cristianismo positivo",[9] um movimento que expurgava do cristianismo todos os elementos do judaísmo e inseria ideais nazistas.[10] De acordo com controversos manuscritos redigidos por Heinrich Heim, Henry Picker e Martin Bormann, secretário pessoal do Führer, intitulados Tischgespräche im Führerhauptquartier ("Conversas de Hitler à Mesa"), além do testemunho de amigos próximos de Hitler, ele tinha uma profusão de visões negativas do cristianismo.[11] Mas a maioria das pessoas em seu convívio afirmavam que ele era teísta.[12][13]
Há muito debate sobre a relação de Hitler e religião como um todo; o consenso maior entre os historiadores é que, na maioria dos casos, ele apresentava uma visão irreligiosa, anticristã, anticlériga e cientística.[14] Ainda assim, em público, Hitler frequentemente, durante suas campanhas e discursos políticos, expressava apoio à religião e afirmava se opôr ao ateísmo,[15] chegando a banir, em 1933, um grupo anticristão materialista.[16] Historiadores e acadêmicos acreditam que Hitler, com o passar do tempo, pretendia suplantar a influência do cristianismo na sociedade alemã e então substituí-la por um novo credo associado a ideologia nazista.[17][18]