User:Felipe Scama/Macroeconomic Tripod
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O tripé macroeconômico foi um conjunto de medidas adotadas em 1999, primeiro ano do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso na Presidência da República. O tripé, que foi base da política econômica do governo Fernando Henrique Cardoso e também do governo Lula, consiste em três medidas que norteiam a política econômica: câmbio flutuante, metas fiscais e metas de inflação.
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The macroeconomic tripod was a set of economic measures adopted in 1999 by the Brazilian Government in the first year of second term Fernando Henrique Cardoso Presidencial mandate. The tripod, which was the basis of the economic policy of the Fernando Henrique Cardoso government and also of the Lula government, consists of three measures that guide economic policy: Floating exchange rates, fiscal targets and Inflation targeting.[1] [2]
Segundo alguns especialistas, o tripé foi abandonado no governo Dilma Rousseff, dando lugar à chamada nova matriz econômica.[3] Posteriormente, no governo Michel Temer, o tripé foi retomado, segundo o economista Maurício Oreng.[4]
Entre as décadas de 1980 e 1990, o Brasil vinha sofrendo com surtos hiperinflacionários. Após várias tentativas de estabilização,[5] a hiperinflação chegou ao fim com o advento do Plano Real, em 1994. Este era sustentado em um regime de bandas cambiais. Isso significa que o governo ancorava um valor para o dólar em relação ao real e o Banco Central se encarregava de realizar constantemente operações financeiras no mercado de câmbio para que a moeda brasileira se mantivesse no mesmo patamar de valor. A principal forma de fazer isso era com a venda direta de dólares no mercado. Em paralelo a isso, a taxa de juro era elevada para atrair capitais externos.
Uma sucessão de crises externas, como a Crise do México, a crise dos tigres asiáticos e a Crise da Rússia (1998) se refletiu nos países emergentes, exigindo uma atuação cada vez maior do Banco Central para conter a crise no balanço de pagamentos. A venda incessante de dólares no mercado fez com que as reservas internacionais chegassem a um nível crítico. Ademais, com o juro excessivamente alto, os encargos da dívida pública deterioravam o quadro fiscal do país. Tais desdobramentos levaram a uma reformulação na condução da política econômica, originando assim o Tripé macroeconômico. O plano foi encabeçado pelo economista Armínio Fraga, então presidente do Banco Central, que alterou a gerência da taxa de câmbio e de juro no país.