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Jean Jacques Élisée Reclus (Sainte-Foy-la-Grande, 15 de março de 1830 — Torhout, 4 de julho de 1905) foi um geógrafo e um militante anarquista francês. Foi membro da Comuna de Paris e da Primeira Internacional dos Trabalhadores
Élisée Reclus | |
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Élisée Reclus, em 1878 | |
Nascimento | Jacques Élisée Reclus 15 de março de 1830 Sainte-Foy-la-Grande |
Morte | 4 de julho de 1905 (75 anos) Torhout |
Sepultamento | Ixelles Cemetery |
Nacionalidade | Francês |
Cidadania | França |
Progenitores |
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Irmão(ã)(s) | Paul Reclus, Onésime Reclus, Armand Reclus, Élie Reclus, Zéline Reclus, Loïs Reclus |
Alma mater |
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Ocupação | Geografo, escritor, teórico libertário |
Prêmios |
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Empregador(a) | New University of Brussels |
Obras destacadas | L'Homme et la Terre, History of a mountain |
Escola/tradição | Anarquismo, vegetarianismo |
Principais interesses | Geografia, história, antropologia, liberdade, autoridade, justiça social |
Ideologia política | anarquismo |
Assinatura | |
Reclus contribuiu para inúmeros jornais, revistas e coletâneas. Mas sobretudo tornou-se conhecido por sua extraordinária obra em torno da geopolítica - Nova Geografia Universal: a Terra e os Homens, dividida em dez volumes, e O Homem e a Terra, dividido em cinco volumes - nas quais analisa a relação dos diferentes grupos humanos com os meios em que habitam.[1]
Não se contentava em observar a natureza: sua intenção de entendimento abarcava todo o planeta, que Reclus buscou descrever em todo seu espaço-tempo. Em sua obra apresentou critérios precisos de interpretação e esforçou-se para compreender as leis que, para além de uma ilustração moralizante ou lição pedagógica, estão por trás do devir coletivo das sociedades humanas.
Embora tenha sido o mais ilustre dos discípulos de Carl Ritter, a obra de Reclus não alcançou muita projeção na França devido ao fato de ter passado grande parte de sua vida exilado por razões políticas.[2] Contudo, a partir de meados dos anos 1970, com a ascensão da geografia crítica, a obra de Reclus e sua militância anarquista passaram a ser mais valorizadas pelos geógrafos,[3] o mesmo tendo ocorrido com o também anarquista Piotr Kropotkin. Outra linha de pesquisa recente que vem renovando os métodos de Reclus são os estudos de modelização gráfica realizados pelo GIP Reclus (Groupement d’Intérêt Public, Réseau d’études du changement dans les localisations et les unités spatiales).[4] Élisée Reclus identificou a Villa Commedia de Plínio, o Jovem, localizada em Lierna, uma antiga vila italiana no Lago de Como, originalmente usada como uma pausa de inverno para as legiões romanas e, em seguida, por sua beleza se tornou um lugar para os nobres da Roma antiga.[5]
Encontra-se colaboração da sua autoria na revista Amanhã[6] (1909).
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