Érico Veríssimo
escritor brasileiro (1905-1975) / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Erico Lopes Verissimo (Cruz Alta, 17 de dezembro de 1905 — Porto Alegre, 28 de novembro de 1975) foi um escritor brasileiro.[1] Com uma prosa simples e de fácil leitura, tornou-se um dos escritores mais populares da literatura brasileira.[2]
Erico Verissimo | |
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Erico Verissimo em 1956 | |
Nome completo | Erico Lopes Verissimo |
Nascimento | 17 de dezembro de 1905 Cruz Alta, RS |
Morte | 28 de novembro de 1975 (69 anos) Porto Alegre, RS |
Nacionalidade | brasileiro |
Parentesco | Pai de Luis Fernando Verissimo |
Cônjuge | Mafalda Verissimo |
Ocupação | Escritor tradutor |
Principais trabalhos | Olhai os Lírios do Campo, O Tempo e o Vento e Incidente em Antares |
Prémios | Prêmio Machado de Assis (1953), Prêmio Jabuti 1965, Prêmio Juca Pato (1967) |
Assinatura | |
Em 1932, publicou seu primeiro livro, Fantoches, e em 1938 obteve sucesso com o romance Olhai os Lírios do Campo, que lhe deu projeção nacional como escritor. "Posso afirmar que só depois do aparecimento de 'Olhai os Lírios do Campo' é que pude fazer profissão da literatura". Seu trabalho mais conhecido, todavia, é a trilogia O Tempo e o Vento, publicada entre 1949 e 1962. Trata-se de um romance histórico que se situa em diversos momentos da história do Rio Grande do Sul. Embora não possuísse diploma de curso superior, Verissimo lecionou literatura brasileira nos Estados Unidos e foi diretor de revistas. Em 1971, lançou Incidente em Antares, uma obra crítica ao regime militar brasileiro.[3]
Na periodização literária, Verissimo pode ser enquadrado na segunda fase do modernismo no Brasil, caracterizado pelos romances regionalistas. Verissimo retratou em suas obras aspectos sociais, políticos e históricos do Rio Grande do Sul. Seus romances são marcados pela abordagem realista dos personagens e da sociedade, explorando temáticas como as desigualdades sociais, as relações familiares, o contexto político e as transformações históricas. Um dos principais aspectos de sua escrita é a capacidade de retratar a psicologia dos personagens, explorando suas motivações, dilemas e conflitos internos. Além disso, Verissimo demonstra sensibilidade ao retratar o cotidiano, a vida simples e os dramas humanos.[4]
Verissimo também escreveu obras em outros gêneros, como ficção didática (Viagem à Aurora do Mundo), literatura infantil (Os Três Porquinhos Pobres) e uma autobiografia (Solo de Clarineta).[5]