21 (álbum)
Segundo álbum de estúdio de Adele / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
21 é o segundo álbum de estúdio da artista musical britânica Adele. O seu lançamento ocorreu em 19 de janeiro de 2011, através da gravadora XL Recordings. Adele começou a compor canções para 21 em abril de 2009, quando ainda estava envolvida no relacionamento que subsequentemente inspirou o disco. Após a finalização de sua primeira turnê An Evening with Adele (2008-09), ela expressou insatisfação em apresentar-se novamente com a tragédia musical de seu álbum de estreia 19 (2008), e decidiu compor um álbum sucessor que fosse mais alegre e contemporâneo; contudo, as sessões de gravação terminaram prematuramente devido à falta de inspiração. A artista retomou a produção imediatamente após o término de sua relação, canalizando sua dor e depressão nas canções do material. O título do disco foi inspirado pela idade da intérprete durante a produção do trabalho.
21 | |||||||
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Álbum de estúdio de Adele | |||||||
Lançamento | 19 de janeiro de 2011 | ||||||
Gravação | Maio de 2009—Outubro de 2010 | ||||||
Gênero(s) | Soul · pop · R&B | ||||||
Duração | 48:12 | ||||||
Formato(s) | CD · download digital · vinil | ||||||
Gravadora(s) | XL · Columbia | ||||||
Produção | Adele Adkins · Jim Abbiss · Paul Epworth · Rick Rubin · Fraser T Smith · Ryan Tedder · Dan Wilson | ||||||
Cronologia de Adele | |||||||
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Singles de 21 | |||||||
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21 possui uma sonoridade inspirada por gêneros como pop, soul, R&B; enquanto a sua instrumentação é composta por bateria, cordas, banjo, acordeão, baixo, violão, guitarra elétrica e elementos de música clássica. Liricamente, as faixas refletem-se ao término de relacionamentos, ao autoexame e ao perdão. As gravações do projeto ocorreram entre maio de 2009 e outubro de 2010 sob a produção da própria cantora juntamente a Jim Abbiss, Paul Epworth, Rick Rubin, Fraser T Smith, Ryan Tedder e Dan Wilson. 21 recebeu análises geralmente positivas da mídia especializada em música contemporânea, a qual prezou sua produção discreta, sua autenticidade vintage e os vocais de Adele. Consequentemente, rendeu à cantora e ao projeto uma série de prêmios, indicações e inclusões em listas, vencendo as seis categorias em que foi indicado durante os Grammy Awards.
Comercialmente, o disco desafiou as expectativas modestas da XL, e tornou-se um sucesso inesperado em 2011. Culminou as tabelas musicais de mais de 30 países e tornou-se um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos. No Reino Unido é o disco mais vendido do século XXI e o quarto mais adquirido de todos os tempos, ultrapassou a coletânea musical The Immaculate Collection (1990), da cantora Madonna, ao ocupar por 23 semanas a primeira posição da tabela britânica de álbuns, a mais longa para uma artista solo feminina, um recorde reconhecido na edição de 2012 do Livro Guinness dos Recordes. Nos Estados Unidos, é o disco com melhor desempenho na história da Billboard 200, mantendo-se na primeira posição por 24 semanas. Tal desempenho comercial positivo resultou em diversas certificações, incluindo a de diamante pela Recording Industry Association of America (RIAA) e Music Canada (MC) e a de platina emitida por diversas associações, como a British Phonographic Industry (BPI). Mundialmente, comercializou cerca de 31 milhões de cópias e foi o álbum mais adquirido nos anos de 2011 e 2012, bem como do século 21 e da década de 2010.
A fim de promover o disco, cinco singles foram lançados. Os três primeiros, "Rolling in the Deep", "Someone like You" e "Set Fire to the Rain", atingiram o topo da estadunidense Billboard Hot 100, sendo que o inicial marcou a primeira liderança da artista no Reino Unido. "Rumor Has It" e "Turning Tables" foram as últimas a serem distribuídas, e obtiveram desempenho comercial moderado. Como forma de divulgação, Adele apresentou-se em premiações e programas televisivos e embarcou na turnê Adele Live (2011). Profissionais definiram 21 como uma mudança do estado abertamente sexual e bombástico da música popular da época, e atribuíram seu sucesso crítico e comercial às suas canções universalmente e profundamente autobiográficas. A revista Rolling Stone reconheceu-o como um dos 500 melhores álbuns de todos os tempos, e foi incluído no livro 1001 Albums You Must Hear Before You Die, que apresenta os 1001 álbuns necessários de se ouvir antes de morrer.