A Conquista (romance)
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A Conquista é um roman à clef, "romance de formação e de vida boêmia"[1] do escritor brasileiro Coelho Neto. Foi publicado em 1899. Narra as aventuras e desventuras (e falta de dinheiro e às vezes até de perspectivas de sucesso) de sua geração de poetas, teatrólogos, jornalistas, intelectuais, boêmios na cidade do Rio de Janeiro nos anos em que a campanha abolicionista (e o movimento republicano) estão a pleno vapor e que culminam com a libertação dos escravos. "Em A conquista, temos a reconstituição da vida literária dos fins do século XIX, livro do triunfo da geração boêmia. A narrativa nasce das andanças e encontros aleatórios pela cidade. Os boêmios em suas desventuras romanescas flanavam pelo Rio de Janeiro."[2] Dentre os romances brasileiros é o que mais se aproxima da escrita de Eça de Queiroz na variedade de personagens (jovens), profusão de diálogos, riqueza descritiva.[3]
Esta página ou se(c)ção precisa ser formatada para o padrão wiki. (Março de 2015) |
A Conquista | |
---|---|
Autor(es) | Coelho Neto |
Idioma | português brasileiro |
País | Brasil |
Gênero | Romance |
Lançamento | 1899 (1a. edição) |
Aqui está a "chave" dos nomes no romance e reais dos principais personagens da obra:
- Anselmo Ribas - Coelho Neto
- Rui Vaz - Aluísio Azevedo
- Paulo Neiva - Paula Ney
- Luiz Moraes - Luís Murat
- Octávio Bivar - Olavo Bilac
- Fortúnio - Guimarães Passos
- Artur - Artur Azevedo
- Pardal - Pardal Mallet
- Lins - Lins de Albuquerque
- Montezuma - Orozimbo Muniz Barreto
O abolicionista José do Patrocínio é chamado pelo nome completo ou pelo sobrenome Patrocínio. A Conquista refere-se à principal conquista comemorada por aquela geração: A Abolição.