Ordem dos Templários
Ordem militar de cavalaria durante a Idade Média / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão (em latim: "Pauperes commilitones Christi Templique Salomonici"), conhecida como Cavaleiros Templários, Ordem do Templo (em francês: Ordre du Temple ou Templiers) ou simplesmente como Templários, foi uma ordem militar de Cavalaria.[3] A organização existiu durante cerca de dois séculos na Idade Média (1118-1312), tendo sido fundada no rescaldo da Primeira Cruzada de 1096, com o propósito original de proteger os cristãos que voltaram a fazer a peregrinação a Jerusalém após a sua conquista.
Cavaleiros Templários Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão Pauperes commilitones Christi Templique Salomonici Ordem dos Templários | |
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Um selo dos Cavaleiros Templários[1] | |
Insígnia dos Templários. | |
Subordinação | Papado |
Missão | Ordem militar da Igreja Católica |
Denominação | Ordem do Templo Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão |
Criação | 1118 |
Extinção | 1312 |
Patrono | São Bernardo de Claraval |
Lema | Não para nós, Senhor, mas para a glória do teu Nome Non nobis, Domine, non nobis, sed Nomini tuo da gloriam |
Vestimentas | Manto branco com uma cruz vermelha |
Mascote | Dois cavaleiros montados num único cavalo |
História | |
Guerras/batalhas | As Cruzadas, incluindo: Cerco de Ascalão (1153), Batalha de Monte Gisardo (1177), Batalha de Hatim (1187), Cerco de Acre (1190-1191), Batalha de Arçufe (1191), Cerco de Acre (1291) Reconquista |
Logística | |
Efetivo | 15 000 — 20 000 membros no seu auge, 10% dos quais eram cavaleiros[2] |
Comando | |
Primeiro Grão-Mestre | Hugo de Payens |
Último Grão-Mestre | Jacques de Molay |
Sede | |
Quartel-general | Monte do Templo, Jerusalém |
Os seus membros faziam votos de pobreza, castidade, devoção e obediência, usavam mantos brancos com a característica cruz vermelha, e o seu símbolo passou a ser um cavalo montado por dois cavaleiros. Tendo em conta o local onde originalmente se estabeleceram (o monte do Templo em Jerusalém, onde existira o Templo de Salomão, e onde se ergue a atual Mesquita de Al-Aqsa) assim como o voto de pobreza e de fé em Cristo, denominaram-se "Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão".
O sucesso dos Templários esteve vinculado ao das Cruzadas. Quando a Terra Santa foi perdida, o apoio à Ordem reduziu-se. Rumores acerca da cerimónia de iniciação secreta dos Templários criaram desconfianças, e o rei Filipe IV de França — também conhecido como Filipe, o Belo — profundamente endividado com a Ordem, começou a pressionar o papa Clemente V a tomar medidas contra eles. Em 1307, muitos dos membros da Ordem em França foram detidos e queimados publicamente.[4] Em 1312, o papa Clemente dissolveu a Ordem.
O súbito desaparecimento da maior parte da infraestrutura europeia da Ordem deu origem a especulações e lendas que mantêm o nome dos Templários vivo até aos dias de hoje.