A Academia Real de Pintura e Escultura (Académie royale de peinture et de sculpture, em francês) foi fundada em Paris em 1648 por Luis XIV, ainda criança, e dirigida pelo pintor oficial da corte, Charles Le Brun (1619-1690).[1] Nomes fundamentais para a arte ocidental, como os franceses Jacques-Louis David (1748-1825) e seu aluno Jean-Auguste Ingres (1780-1867), fizeram parte da academia e de sua corrente, o academismo.

Factos rápidos Geografia ...
Academia Real de Pintura e Escultura
Tipo academia, coletivo de artistas, academia nacional
Inauguração 1648
Dissolução 8 de agosto de 1793
Geografia
Coordenadas 48° 51' 26" N 2° 20' 13" E
Thumb
Localização - França
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História

A certidão de nascimento da Academia Real de Pintura e Escultura data de 20 de janeiro de 1648, dia da petição do amante de arte, Martin de Charmois, ao Conselho do rei Luis XIV.[2] A instituição foi fundada sob um mandato real por instigação de um grupo de pintores e escultores reunidos por Charles Le Brun. Escolhendo como lema a frase em latim Libertas artibus restituta, que significa liberdade restaurada aos artistas, eles exigiram da autoridade real o fim da corporação de pintores, ourives, escultores e vidraceiros que tinham mantido, desde o século XIII, o monopólio da produção para a venda de pinturas e esculturas, conforme o estatuto do antigo regime. Eles queriam escapar do status de artesãos e usar a pintura para as artes liberais.[3][4] Eles atribuíam o sucesso e o prestígio da arte italiana à existência da "Academia de São Lucas" em Roma, onde se ensinavam as belas-artes. A ambição da academia era treinar e reunir os melhores artistas do reino, os mais talentosos dentre eles seriam nomeados como acadêmicos, um título de prestígio que garantia notoriedade.[5]

Ver também

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Academia Real de Pintura e Escultura

Referências

  1. Musée des beaux-arts de Tours, Musée des Augustins de Toulouse, Les peintres du roi, 1648-1793, Réunion des musées nationaux, 2000, p. 51. [S.l.: s.n.]
  2. Heinich, Nathalie (1993). «Du peintre à l'artiste»
  3. ROSENBERG, Pierre (2007). Dictionnaire amoureux du Louvre. [S.l.]: Plon. 27 páginas


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