Alexandre I da Rússia
Imperador da Rússia (1801–1825) / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Alexandre I (São Petersburgo, 23 de dezembro de 1777 – Taganrog, 1 de dezembro de 1825) foi o Imperador da Rússia de 1801 até sua morte, também sendo o primeiro monarca russo a ser Rei da Polônia e Grão-Duque da Finlândia. Era filho do imperador Paulo I e sua esposa Sofia Doroteia de Württemberg, ascendendo ao trono após o assassinato do pai.
Alexandre I | |
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Imperador e Autocrata de Todas as Rússias Rei da Polônia e Grão-Duque da Finlândia | |
Imperador da Rússia | |
Reinado | 24 de março de 1801 a 1 de dezembro de 1825 |
Coroação | 15 de setembro de 1801 |
Antecessor(a) | Paulo I |
Sucessor(a) | Nicolau I |
Grão-Duque da Finlândia | |
Reinado | 17 de setembro de 1809 a 1 de dezembro de 1825 |
Predecessor(a) | Cargo criado (antes parte da Suécia) |
Sucessor(a) | Nicolau I |
Nascimento | 23 de dezembro de 1777 |
São Petersburgo, Rússia | |
Morte | 1 de dezembro de 1825 (47 anos) |
Taganrog, Rússia | |
Sepultado em | Catedral de Pedro e Paulo, São Petersburgo, Rússia |
Nome completo | Alexandre Pavlovich Romanov |
Esposa | Luísa de Baden |
Descendência | Maria Alexandrovna da Rússia Isabel Alexandrovna da Rússia |
Casa | Holsácia-Gottorp-Romanov |
Pai | Paulo I da Rússia |
Mãe | Sofia Doroteia de Württemberg |
Assinatura |
Alexandre, tanto como grão-duque quanto imperador, ele muitas vezes usava de retórica liberal, porém manteve as práticas absolutistas da Rússia durante toda sua vida. Logo no início de seu reinado Alexandre realizou pequenas reformas sociais e depois grandes reformas educacionais, também prometendo reformas constitucionais e sobre a servidão, porém nunca fez nenhuma proposta concreta. Na segunda metade de seu reinado ele ficou cada vez mais arbitrário, reacionário e temerário de conspirações. Alexandre expulsou professores estrangeiros das escolas russas e a educação passou a ser mais religiosa e politicamente conservadora.
Internacionalmente, ele governou o Império Russo durante o conturbado período das Guerras Napoleônicas. Ele mudou de lado várias vezes entre 1804 e 1812, passando de pacificador neutro, aliado de Napoleão Bonaparte até inimigo do imperador francês. Ele se aliou ao Reino Unido em 1805 na Terceira Coligação, porém após sua derrota na Batalha de Austerlitz ele trocou de lado e aliou-se à França através dos Tratados de Tilsit. Alexandre juntou a Rússia ao Bloqueio Continental e travou pequenos conflitos com os britânicos. Entretanto, ele e Napoleão nunca conseguiam concordar em alguma coisa, especialmente acerca da Polônia, e a aliança acabou ruindo em 1810. Seu maior triunfo militar veio dois anos depois, quando a invasão francesa da Rússia terminou em desastre, levando à queda Napoleão pouco depois na Batalha das Nações. Ao fim do período napoleônico, Alexandre formou a Santa Aliança a fim de suprimir movimentos revolucionários na Europa.
Alexandre se casou em 1793 com a princesa Luísa de Baden, com quem teve duas filhas que morreram jovens: Maria e Isabel. Ele morreu sem herdeiros no final de 1825, devido a tifo, apesar de rumores que teria fabricado sua morte e se transformando em um monge na Sibéria terem aparecido posteriormente. Sua morte causou grande confusão, com seu irmão Constantino abdicando de seu direito a sucessão e fazendo com que militares se rebelassem na Revolta Dezembrista contra seu outro irmão, que posteriormente sucederia Alexandre como Nicolau I.