André de Almada
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André de Almada (Pombalinho, 1570 - Coimbra, 29 de Novembro de 1642), moço fidalgo[1], fidalgo escudeiro (1595[2]), moço de câmara (1597[3]), cavaleiro da Ordem de Cristo (14 de novembro de 1633),[4] foi um padre da Companhia de Jesus, lente jubilar de Vespera com igualações a Prima na Universidade de Coimbra,[5][6] onde foi reitor da mesma[7] então chamado Governador ou Prelado.[8]
"A propósito de livros" reproduzimos uma anedota editada aqui há tempos num jornal: "André d'Almada, que foi lente de teologia na Universidade de Coimbra, na primeira metade do século XVII, e o governador e reformador dela, vendo um dia certo estudante nobre, da porta de um livreiro, lhe perguntou que fazia? Ao que o estudante lhe respondeu: estava comprando livros para passar o tempo. Então André d'Almada lhe tornou: vossa mercê compra livros para passar o tempo; e eu tomara poder comprar tempo para passar livros".
André de Almada | |
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André de Almada, desenho de A. Augusto Gonçalves | |
Nascimento | 1570 Pombalinho |
Morte | 29 de novembro de 1642 Coimbra |
Cidadania | Reino de Portugal |
Alma mater | |
Ocupação | padre, professor universitário |
Prêmios |
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Empregador(a) | Universidade de Coimbra |
Religião | Igreja Católica |
As suas nobres qualidades e vontade de elevar a sabedoria, fizeram-no conceder um status aristocrático às atividades científicas em Coimbra que o levou estabelecer aí uma animada academia informal que incluía a comunidade universitária, mas, também fora dela. Juntando todo um grupo de matemáticos e virtuosos que compartilhavam interesse em astronomia e astrologia e a patrocinar a publicação de vários livros científicos, que geralmente eram enriquecidos com o seu brasão de armas.[9]
Refere ainda o padre António Carvalho da Costa, em 1708, que ele tinha uma quinta "para recreação" no concelho Ançã[10]", a quinta da Geria na freguesia de Antuzede, com uma casa mandada erigir por ele.[11]
Esteve presente na Aclamação oficial de D. João IV de Portugal, em Janeiro de 1641, em Lisboa, e fez o juramento de fidelidade ao rei tanto na sua posição pessoal como também na qualidade representante do novo reitor da Universidade de Coimbra D. Manuel de Saldanha, como seu procurador[12].