Angústia (romance)
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Angústia (1936) é o terceiro romance publicado por Graciliano Ramos, depois de Caetés (1933) e de São Bernardo (1934), e antes de Vidas secas (1938), uma das obras mais comentadas pela crítica literária.[1]
Angústia | |||||||
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Capa da 1a. edição | |||||||
Autor(es) | Graciliano Ramos | ||||||
País | Brasil | ||||||
Assunto | Angústia, solidão, ausência de sentido para a vida | ||||||
Gênero | Romance | ||||||
Editora | José Olympio (1936) | ||||||
Lançamento | 1936 | ||||||
Páginas | 368 | ||||||
Cronologia | |||||||
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Em 1936, Graciliano trabalhava como Diretor de Instrução Pública de Alagoas e vinha recebendo ameaças. Poucos meses depois, seria demitido. Passa então a se dedicar apenas à finalização de Angústia, apesar da tensão e das dificuldades financeiras. Finalmente, é preso em 3 de março de 1936, mesmo dia em que entregara o manuscrito do romance para a datilografia. Permaneceria preso nos dez meses seguintes - em Maceió, Recife e no Rio de Janeiro - sem jamais ter sido ouvido, sem uma acusação formal, sem que soubesse os motivos de sua prisão. O romance foi publicado graças à ajuda de amigos, entre os quais José Lins do Rego.[1]