António Sardinha
político, historiador e poeta português (1887-1925) / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
António Maria de Sousa Sardinha (Monforte, 9 de Setembro de 1887 – Elvas, 10 de Janeiro de 1925) foi um político, historiador e poeta português. Destacou-se como ensaísta, polemista e doutrinador,[1] produzindo uma obra que se afirmou como a principal referência doutrinária do Integralismo Lusitano. A sua defesa da instauração de uma monarquia tradicional — orgânica, antiparlamentar ou anticonstitucional e antiliberal — serviu de inspiração a uma influente corrente do pensamento político português da primeira metade do século XX. Apesar de ter falecido prematuramente, conseguiu afirmar-se como referência incontornável dos monárquicos que recusaram condescender com o salazarismo.
António Sardinha | |
---|---|
Nome completo | António Maria de Sousa Sardinha |
Nascimento | 9 de setembro de 1887 Monforte Portugal |
Morte | 10 de janeiro de 1925 (37 anos) Elvas, Portugal |
Nacionalidade | Portuguesa |
Ocupação | Político, historiador e poeta |
Afirmando-se monárquico e patriota, dizia:
- Nós não somos patriotas por sermos monárquicos. Somos antes monárquicos por sermos patriotas.[2]
Seus principais inspiradores, ou “pais espirituais”, de acordo com o pensador e político espanhol Ramiro de Maeztu, foram Eça de Queiroz, Guerra Junqueiro, Ramalho Ortigão, Fialho d´Almeida e, “um pouco mais atrás”, Oliveira Martins, Antero de Quental e Camilo Castelo Branco, todos eles “patriotas, tão saturados da grandeza do Reino de Portugal no passado como desesperados de sua pequenez contemporânea”.[3]