Barjauã
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Abul Futu Barjauã Alustade (Abū'l-Futūh Barjawān al-Ustādh;[1][2] m. 25/26 de março de 1000) foi um oficial palaciano eunuco que virou primeiro-ministro (uacita) e regente de facto do Califado Fatímida de outubro de 997 até sua morte. De origem incerta, tornou-se tutor do herdeiro aparente Aláqueme Biamir Alá, que ascendeu como califa em 996 com a morte de seu pai Alaziz (r. 975–996). Com a coroação dele, o poder foi tomado por berberes cotamas, que tentaram monopolizar o governo e colidiram com os soldados-escravos turcos (gulans). Aliado com líderes berberes descontentes, foi capaz de tomar as rédeas do governo para si em 997. Seu mandato foi marcado pelo balanceio bem-sucedido entre berberes e turcos, bem como a ascensão de homens de várias origens, promovidos sob seu patrocínio. Militarmente, foi bem-sucedido em restaurar a ordem das inquietas províncias levantinas e líbias, e preparou o palco à trégua duradoura com o Império Bizantino. A concentração de poder em suas mãos e sua atitude arrogante alienaram Aláqueme, que ordenou seu assassinato e então assumiu o governo do califado para si.
Abul Futu Barjauã Alustade | |
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Nascimento | século X |
Morte | 25/26 de março de 1000 |
Causa da morte | Assassinato |
Nacionalidade | Califado Fatímida |
Ocupação | Oficial Primeiro-ministro |