Batalha de Wanat
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A Batalha de Wanat ocorreu em 13 de julho de 2008, quando cerca de 200 insurgentes talibãs atacaram tropas estadunidenses perto de Quam, no distrito de Waygal, na província do Nuristão, no extremo leste do Afeganistão.[8]
Batalha de Wanat | |||
---|---|---|---|
Guerra do Afeganistão (2001–presente) | |||
Soldados do exército dos EUA vigiando a Base Kahler no dia anterior a batalha. | |||
Data | 13 de julho de 2008 | ||
Local | Província do Nuristão, Afeganistão | ||
Desfecho | Indeciso
| ||
Beligerantes | |||
| |||
Comandantes | |||
| |||
Forças | |||
| |||
Baixas | |||
|
O Talibã cercou a base remota e seu posto de observação, atacando-a a partir de Quam e das terras agrícolas circundantes, destruíram grande parte das munições pesadas estadunidenses, atravessaram as linhas estadunidenses e entraram na base principal antes de serem repelidos por artilharia e aeronaves. Os Estados Unidos alegaram terem matado pelo menos 21 combatentes talibãs com nove soldados estadunidenses mortos e 27 feridos e quatro soldados do Exército Nacional Afegão feridos.[9]
A batalha de Wanat foi descrita como um dos mais sangrentos ataques do Talibã durante a guerra e um dos vários ataques a postos remotos.[10] Em contraste com os atentados anteriores à beira da estrada e ataques aleatórios e emboscadas, este ataque foi bem coordenado com combatentes de muitos grupos rebeldes em um esforço que foi disciplinado e sustentado, o qual foi capaz de atingir com precisão equipamentos essenciais, tais como um lançador de míssil guiado por fio.
A batalha tornou-se foco de debate nos Estados Unidos gerando "um grande interesse e escrutínio entre profissionais militares e observadores externos", principalmente devido ao relativo "número significativo de baixas da coalizão".[11] Várias investigações foram empreendidas nos eventos que levaram à batalha. A investigação inicial foi concluída em agosto de 2008. Em julho de 2009, o senador James Webb solicitou que o Exército dos Estados Unidos investigue formalmente a batalha e a investigação anterior. O tenente-general Richard F. Natonski realizou outra investigação no final de 2009, que levou a ordens de repreensão para a cadeia de comando. Em junho de 2010, o Exército dos Estados Unidos revogou as reprimendas, declarando que não houve negligência e mencionando sobre os soldados que "pelo seu valor e sua habilidade, defenderam com sucesso suas posições e derrotaram um inimigo determinado, habilidoso e adaptável".