Fear of the Dark é o nono álbum de estúdio da banda banda britânica de heavy metal Iron Maiden. Lançado em 11 de maio de 1992, foi o terceiro lançamento de estúdio da banda no topo da parada de álbuns do Reino Unido, e o último a apresentar Bruce Dickinson como vocalista do grupo até seu retorno em 1999.[1] Foi o primeiro disco a ser produzido por Steve Harris, e o último a contar com Martin Birch (que se aposentou depois do lançamento).
Fear of the Dark | |||||||
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Álbum de estúdio de Iron Maiden | |||||||
Lançamento | 11 de maio de 1992 | ||||||
Gravação | 1991 - abril de 1992 no Barnyard Studios, Essex, Inglaterra | ||||||
Gênero(s) | Heavy metal | ||||||
Duração | 58:31 | ||||||
Gravadora(s) | EMI | ||||||
Produção | Martin Birch | ||||||
Cronologia de Iron Maiden | |||||||
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Singles de Fear of the Dark | |||||||
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História
Após a gravação de seu predecessor (No Prayer for the Dying de 1990) em uma fazenda na propriedade de Steve Harris com o Rolling Stones Mobile Studio, levando a resultado negativos, para este álbum Harris teve de converter a construção em um estúdio apropriado (batizado de Barnyard).[2] Bruce Dickinson descreveu o resultado como "uma pequena melhora porque Martin [Birch] veio e supervisionou o som. Mas havia grandes limitações no estúdio - simplesmente devido ao tamanho físico, coisas assim. Na realidade não terminou tão mal, mas, você sabe, um pouco abaixo da média."[3]
O estilo musical do álbum mostrou alguma experimentação com "Be Quick or Be Dead", uma canção de ritmo rápido lançada como primeiro single do disco,[4] e "Wasting Love", a única balada do grupo,[5] da época do primeiro álbum solo de Dickinson, Tattooed Millionaire.[6] Ambas as músicas são colaborações de Dickinson/Gers, que contrastam com "Afraid to Shoot Strangers" de Harris, uma canção política do ponto de vista de um soldado na Guerra do Golfo.[7] Dickinson muitas vezes introduziu a canção como uma narrativa antiguerra.[8] "Fear Is the key" é sobre o medo numa relação sexual por causa da AIDS. A música foi escrita na época que a banda soube da morte do cantor do Queen Freddie Mercury. Dickinson afirmou: «Há uma parte de 'Fear Is the Key' que diz: "ninguém liga até que algum famoso morre". E isso é realmente muito triste. Enquanto o vírus estava confinado em homossexuais ou em viciados em drogas, ninguém em dava a mínima. Foi apenas quando celebridades começaram a morrer que as massas começaram a se conscientizar».[9] "Weekend Warrior" é sobre o futebol e a violência que o estraga.[9]
Apenas duas canções do álbum, a faixa-título e "Afraid to Shoot Strangers", sobreviveram às turnês pós-1993. "Fear of the Dark" esteve presente em todos os repertórios de turnês subsequentes exceto em 2005,[4] na qual a banda tocou apenas músicas dos seus quatro primeiros álbuns,[10] e foi a única canção tocada nas turnês Somewhere Back in Time World Tour e Maiden England World Tour (além de "Afraid to Shoot Strangers") que não é dos anos 1980. "Afraid to Shoot Strangers" tornou-se frequente nos setlists da era Blaze Bayley com o Iron Maiden, e depois só retornou em 2012.[11]
"Be Quick or Be Dead", "From Here to Eternity", "Wasting Love" e uma versão ao vivo da faixa-título foram lançadas como single.[carece de fontes]
A turnê de apoio ao álbum foi a Fear of the Dark Tour.[carece de fontes]
Arte de capa
De acordo com o biografo da banda, Mick Wall, a capa de Fear of the Dark descreve seu mascote, Eddie, "como uma espécie de árvore-Nosferatu olhando para a lua".[7] A capa de Fear of the Dark foi a primeira a não ser desenhada pelo artista Derek Riggs, cujas contribuições foram rejeitadas em favor das de Melvyn Grant.[7] De acordo com o empresário do Iron Maiden, Rod Smallwood, a banda começou a aceitar contribuições de outro artistas dizendo "Nós queríamos mudar o Eddie nos anos 1990. Queríamos levá-lo de um tipo de criatura tirada de uma HQ de terror a algo um pouco mais sério de modo que ele se tornasse ainda mais ameaçador."[7] Melvyn Grant, desde então, fez mais capas para o Iron Maiden, tornado-se o segundo artista a mais contribuir com a banda depois de Riggs.[carece de fontes]
Recepção
As resenhas do disco foram mistas, com o AllMusic comentando que, enquanto "era um grande avanço em relação ao desbotado No Prayer for the Dying de 1990 (musicalmente e sonoramente)", o lançamento "ainda não chegava ao nível de seus excepcionais trabalhos dos anos 1980."[4] Sputnikmusic foi mais positivo sobre o álbum, afirmando que "embora muitas da canções estejam abaixo do padrão deles... a banda volta ao som de peso do qual desfrutaram totalmente na década de 1980".[5] A Billboard fez uma crítica positiva sobre o disco, dizendo que a voz de Dickinson "não mostra nenhum sinal de desgaste" e que o trabalho de guitarras "soa fresco e nítido".[12]
Em outubro de 2011, Fear of the Dark foi colocado na posição 8 na lista dos melhores discos de guitarra de 1992 da revista Guitar World.[13]
Fear of the Dark tornou-se o terceiro álbum do Iron Maiden a ficar no topo das paradas musicais da Inglaterra.[14] É sua gravação de maior sucesso na América do Norte após o início da era-Nielsen SoundScan em 1991, tendo vendido mais de 438 mil cópias até 2008.[15]
Faixas
N.º | Título | Compositor(es) | Duração | |
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1. | "Be Quick or Be Dead" | Bruce Dickinson, Janick Gers | 3:24 | |
2. | "From Here to Eternity" | Steve Harris | 3:38 | |
3. | "Afraid to Shoot Strangers" | Harris | 6:56 | |
4. | "Fear Is the Key" | Dickinson, Gers | 5:35 | |
5. | "Childhood's End" | Harris | 4:40 | |
6. | "Wasting Love" | Dickinson, Gers | 5:50 | |
7. | "The Fugitive" | Harris | 4:54 | |
8. | "Chains of Misery" | Dickinson, Dave Murray | 3:37 | |
9. | "The Apparition" | Harris, Gers | 3:54 | |
10. | "Judas Be My Guide" | Dickinson, Murray | 3:08 | |
11. | "Weekend Warrior" | Harris, Gers | 5:39 | |
12. | "Fear of the Dark" | Harris | 7:18 | |
Duração total: |
58:37 |
Relançamento 1995 CD bônus | ||||||||||
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N.º | Título | Compositor(es) | Duração | |||||||
1. | "Nodding Donkey Blues" | Dickinson, Gers, Harris, Nicko McBrain | 3:18 | |||||||
2. | "Space Station No. 5" (cover de Montrose) | Sammy Hagar, Ronnie Montrose | 11:58 | |||||||
3. | "I Can't See My Feelings" (cover de Budgie) | Tony Bourge, Burke Shelley | 3:50 | |||||||
4. | "Roll Over Vic Vella" | Chuck Berry | 4:48 | |||||||
5. | "No Prayer for the Dying" (ao vivo) | Harris | 4:23 | |||||||
6. | "Public Enema Number One" (ao vivo) | Dickinson, Murray | 3:58 | |||||||
7. | "Hooks in You" (ao vivo) | Dickinson, Adrian Smith | 3:44 |
Créditos
- Integrantes
- Bruce Dickinson – voz
- Janick Gers – guitarra
- Dave Murray – guitarra
- Steve Harris – baixo, produção, mixagem
- Nicko McBrain – bateria
- Músicos adicionais
- Michael Kenney – teclado
- Produção
- Martin Birch – produção, engenharia, mixagem
- Mick McKenna – engenheiro assistente
- Melvyn Grant – ilustração de manga
- George Chin – fotografia
- Phil Anstice – fotografia
- Rod Smallwood – gestão
- Andy Taylor – gestão
- Hugh Gilmour – direção de arte, design (edição de 1998)
Desempenho nas paradas
Álbum
País | Parada musical (1992) | Melhor posição |
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Austrália | ARIA Charts | 11[16] |
Áustria | Ö3 Austria Top 40 | 8[17] |
Alemanha | Media Control Charts | 5[18] |
Finlândia | The Official Finnish Charts | 4[19] |
Hungria | Mahasz | 25[20] |
Japão | Oricon | 11[21] |
Holanda | MegaCharts | 36[22] |
Nova Zelândia | RIANZ | 4[23] |
Noruega | VG-lista | 6[24] |
Suécia | Sverigetopplistan | 8[25] |
Suíça | Schweizer Hitparade | 5[26] |
Reino Unido | Official Albums Chart | 1[14] |
EUA | Billboard 200 | 12[27] |
País | Parada musical (2010) | Melhor posição |
Grécia | IFPI Greece | 53[28] |
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